Domingo, 13 de março
Eu e meu guarda-chuva
A ópera-rock do Titã Branco Mello ganha uma edição especial no Vivo Open Air. Branco montou uma banda para recriar as canções do disco - que já foi transformado em espetáculo teatral com Andréa Beltrão, em livro e, em breve, poderá ser visto no cinema num longa produzido pela Conspiração Filmes. A banda montada para o Vivo Open Music tem como vocalista Nara Gil, que ajudará a contar a história de Eugênio, seu guarda-chuva e personagens como o relógio Claque-creque, o travesseiro Tuff e Dona Nenê em canções como "Prisioneiro", "O Mistério de Jonas", "Dona Nenê" e "Lance de cabelo".
Desde os 22 anos, Branco tinha o projeto de fazer uma ópera-rock infantil e contar a história de Eugênio, um menino imaginativo, que tem como melhor amigo um guarda-chuva herdado do avô. Naquela época, 1985, a banda ainda engatinhava. As letras foram feitas em parceria com Ciro Pessoa. As músicas faziam parte do repertório de Branco Mello nas horas de lazer. Em uma das férias dos Titãs, o músico encontrou uma oportunidade para começar a dar forma ao projeto. Junto com sua mulher, a atriz Ângela Figueiredo, Branco começou a conquistar aliados, que contribuíram com idéias e força de trabalho. A atriz Andréa Beltrão, por exemplo, participou do coro de Museu Ideológico, que foi gravada com alunos da escola de música da Rocinha. Foi então que entrou em cena Hugo Possolo, do grupo de teatro Parlapatões, Patifes e Paspalhões, responsável pelo texto da peça e do livro.
Agora, o espetáculo ganha a mais que especial participação dos Parlapatões e de artistas que gravaram o CD. Entre eles, Arnaldo Antunes e Toni Garrido.
(* participações sujeitas à confirmação)