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Três filmes em competição e o único filme espanhol este ano, Krámpack de Cesc Gay, foram exibidos esta segunda-feira no Festival de Cannes, que chega praticamente à metade do percurso e no qual já começam a se avançar prognósticos para o prêmio. Krámpac, palavra cujo sentido deverá descobrir o espectador ao ver o filme, baseado na obra literária do mesmo título de Jordi Sánchez, conta a história da amizade de dois adolescentes que atravessam a fase do deslumbramento com suas próprias sensações e da descoberta da sexualidade, da difícil passagem à condição de adulto. Com humor e com ternura, Gay esboça os sentimentos da idade proibida e sobretudo conta uma história de amor. Em competição, Fast food, fast women, filme americano do cineasta israelense Amos Kollek, foi uma das atrações do Festival, saudado com risos e aplausos, alguns destes inclusive no meio da projeção. Segundo filme em competição, O Casamento, do cineasta russo Pavel Lunguin, revelado em Cannes há dez anos com Taxi Blues, é uma tragicomédia da Rússia de hoje, através de uma pequena aldeia de mineradores, onde se prepara o casamento dos jovens Tania e Michka. Finalmente Yi Yi, do cineasta taiwanês Eduard Yang, crônica do cotidiano de gente simples que num dado momento se coloca a possibilidade de mudar de vida. Enquanto isso, nos bastidores do festival, já se começa a especular sobre a palma de ouro. Os quadros-negros da iraniana Samira Makhmalbaf, Harry, um amigo que te quer bem do francês Dominik Moll e O brother, where art thou? do americano Joel Coen figuram entre os mais citados.
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