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Documentário brasileiro é aplaudido em Veneza



O documentário O Rap do Pequeno Príncipe Contra as Almas Sebosas, dos diretores brasileiros Paulo Caldas e Marcelo Luna, foi muito aplaudido na noite de quarta-feira durante a abertura da 57ª Mostra de Cinema de Veneza.

Exibido fora da competição principal, o filme lotou suas duas sessões iniciais.

Caldas e a produtora Clélia Bessa participaram de um debate com a platéia, que se mostrou interessada nos problemas sociais enfrentados pelo Brasil. O diretor brasileiro também foi o convidado que encerrou o boletim diário da emissora RAI-SAT, transmitido ao vivo do Hotel Excelsior, com direito a um entrevistador que falava português e conhecia o Cinema Novo.

A imprensa italiana destacou o documentário brasileiro. Para o crítico do jornal Corriere della Sera, o trabalho de Caldas e Luna é um "documento instrutivo e chocante".

O Rap do Pequeno Príncipe... retrata a duríssima realidade urbana da periferia do Recife. Conta as histórias paralelas do rapper Alexandre Garnizé, baterista do grupo pernambucano Faces do Subúrbio, e do matador Helinho, condenado a 99 anos de prisão por 44 homicídios.

A narração costura as coincidências que uniram os dois jovens. Num de seus inúmeros acertos de contas, Helinho executou um assaltante que havia atacado Garnizé. O músico absorveu das ruas a história do justiceiro, cuja libertação os moradores da periferia recifense não cessam de pedir, e compôs a música que dá o nome ao filme, usando o apelido do matador -- Pequeno Príncipe -- uma alusão aos seus 21 anos de idade. (Reuters)

 

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