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Lima Duarte é a esperança brasileira em Veneza
O brasileiro, que integra o elenco de "Palavra e Utopia" concorre em Veneza


Lima Duarte é o único representante brasileiro na competição oficial de Veneza. Lima, que concorre ao Leão de melhor ator, interpreta o padre Antônio Vieira, em Palavra e Utopia, do português Manoel de Oliveira. A performance de Lima poderá ser conferida em outubro, já que o filme estará na programação da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. Outro brasileiro em Veneza, o filme O Rap do Pequeno Príncipe contra as Almas Sebosas, de Paulo Caldas e Marcelo Luna, foi selecionado só para a mostra paralela, Nuovi Territori.

Por mais que a organização do Festival de Veneza esteja apostando este ano no glamour, a lista de celebridades que desistiram de vir continua crescendo. Martin Scorsese cancelou a vinda, alegando que o seu novo filme, Il Dolce Cinema, não ficou pronto. Johnny Depp também não vem - apesar de protagonizar dois títulos em competição, The Man Who Cried e Before Night Falls. O último a anunciar a desistência foi Hugh Grant, do elenco de Small Time Crooks, de Woody Allen.

O Hotel Cipriani, em Torcello (uma das ilhas de Veneza), é o preferido das celebridades nesta edição do festival. Depois de receber Sharon Stone, Clint Eastwood, Tommy Lee Jones e desde ontem Harrison Ford (que chegou em seu jatinho particular), a administração aguarda hoje a chegada de Michelle Pfeiffer, que atua ao lado de Ford em Revelação, que será exibido no evento italiano fora de competição. Um dos motivos que leva as personalidades a preferir o Cipriani é a tranqüilidade que o local oferece, longe do assédio dos fãs e da agitação de Veneza.

Claudia Schiffer já chegou a Veneza, onde vai promover nos próximos dias o curta The Sound. Só que a assessoria do filme não quer marcar entrevistas individuais com Schiffer. Haverá apenas uma coletiva. Isso porque o diretor do filme, Nicolas Roeg, não autoriza a modelo a falar sobre o curta sem ele estar presente.

A produção coreana Seom (A Ilha), uma das 20 produções a disputar o Leão de Ouro, arrancou os primeiros gritos de horror desta 57ª edição do festival.

Em sua primeira exibição, uma jornalista da platéia gritou e pediu ajuda, dizendo que estava passando mal. O filme foi interrompido - para que uma equipe socorresse a garota na sala. Ela não agüentou ver a cena em que personagens enfiam anzóis na garganta e nas partes íntimas.

Enquanto a maioria dos cineastas estrangeiros em Veneza conta com tradutores nas coletivas de imprensa, o português Manoel de Oliveira, de Palavra e Utopia, não pôde responder em sua língua materna. A organização pediu que ele falasse em francês, fazendo a alternativa soar como um descaso com os profissionais de língua portuguesa. Sem falar que, ao responder em francês (para que um tradutor passasse para o italiano), Oliveira não manteve o tom articulado.

Sharon Stone, que abriu na quinta a 57ª edição do festival , resolveu abrir também polêmica com a Igreja. "Não se entende por que a Igreja se interpõe entre uma enfermidade que afeta hoje 34 milhões de pessoas e uma séria prevenção. Como ela pode se opor ao uso dos preservativos quando a Aids se transmite pela via sexual? A atriz está em Veneza a convite da Amfar (American Foundation Aids Reserch), associação de pesquisa da Aids. (Jornal da Tarde)

 

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