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Festival de Veneza chega à metade sem favoritos



A cineasta britânica Sally Potter, que dirigiu o altamente estilizado Orlando -- a Mulher Imortal e Uma lição de tango, ampliou seus horizontes para tratar do racismo e da perseguição em seu mais recente trabalho, The Man Who Cried.

Um dos 20 concorrentes ao Leão de Ouro, o filme, que estreou no domingo, traz Christina Ricci no papel de uma jovem judia de uma cidadela russa que é separada de sua família com a turbulência que atingiu a Europa antes do início da 2a Guerra Mundial.

Enquanto percorre a Europa em busca do pai, ela aprende a cantar e se integra a um grupo de músicos em Paris, que inclui uma cantora glamourosa representada por Cate Blanchett, Johnny Depp no papel do cigano que se torna seu namorado e John Turturro como admirador do ditador italiano Benito Mussolini.

"É uma história sobre estrangeiros", disse Potter em coletiva de imprensa antes da estréia. "Trata de como o medo da diferença pode virar motivo de perseguição."

Também foi exibido ontem "The Goddess of 1967", filme de Clara Law sobre um jovem japonês que vai à Austrália para comprar o carro de seus sonhos, um Citroen DS.

O festival já chegou à metade e ainda não surgiu nenhum favorito claro, mas os críticos dizem que dois filmes que não concorrem ao prêmio principal estão gerando reações favoráveis.

O roteirista americano Kenneth Lonergan, autor do roteiro de Máfia no Divã, trouxe à Veneza sua estréia na direção, You Can Count on Me.

E o diretor sueco Lukas Moodysson, cujo primeiro filme, Show Me Love, foi indicado Melhor Filme Europeu de 1999 pela Academia Européia de Cinema, agradou ao público com Together.

Um dos filmes mais ansiosamente aguardados na competição, Before Night Falls, de Julian Schabel, será exibido na noite de segunda-feira. O filme baseia-se nas memórias do poeta e escritor cubano Reinaldo Arenas, considerado um dos dez melhores livros de 1993 pelo The New York Times Book Review. (Reuters)

 

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