Rio de Janeiro se prepara para maratona de cinema
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Os cariocas vão desfrutar a partir desta quinta-feira até 18 de outubro do Festival do Rio BR 2000, que exibirá mais de 400 filmes e vídeos de todo o mundo em 31 salas, entre inéditos, êxitos de bilheteria, curtas e algumas raridades. A inauguração será no cinema Odeon, especialmente restaurado para a ocasião, com o filme The house of Mirth, do britânico Terence Davies, que virá apresentar seu trabalho. O festival inclui a seção "Première Brasil", uma espécie de Sundance local na qual estréiam produções nacionais jamais lançadas como O Rap do Pequeno Príncipe, documentário dirigido por Paulo Caldas e Marcelo Luna e que foi apresentado na última Mostra de Veneza. O público terá também oportunidade de votar nos melhores: o melhor filme vai receber 200.000 reais e o melhor documentário 100.000 reais. Novidade deste ano, a seção "Première America" apresenta seis sucessos de bilheteria de Hollywood não lançados no Brasil, como Space Cowboys, último trabalho do veterano Clint Eastwood. Ademais, o festival contará com seções habituais como "Mundo Gay", "Midnight Movies", para produções extravagantes, e a competição para vídeos e curtas, com propostas novas graças à tecnologia digital. Justamente deste tipo é Dancer in the Dark, do dinamarquês Lars von Trier, que ganhou a última Palma de Ouro do Festival de Cannes. Festival do Rio BR 2000 também prestará homenagem ao irreverente diretor americano John Waters com uma retrospectiva de sua obra, na qual se inclui seu último filme, Cecil B. Demented, com Melanie Griffith. Outro diretor a ser homenageado com 9 filmes será o britânico Ken Loach, um cineasta especializado no cinema político e de denúncia. Por último, os cariocas poderão ver 14 filmes do Japão, China, Vietnã ou Taiwan. O festival foi organizado pela Petrobras, pela prefeitura do Rio de Janeiro, pelo Departamento Audiovisual do Ministério da Cultura, pelo centro comercial Rio Sul, Varig, e pelo jornal O Globo.