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Comédia argentina faz plano para retomar ilhas Malvinas



Apesar dos poucos recursos técnicos, o filme argentino Fuckland representou um momento de descontração, ontem à noite, no Festival do Rio BR 2000, depois do clima sombrio do filme Dançando no Escuro.

Apesar da distância geográfica entre a Dinamarca do diretor Lars von Trier e a Argentina do cineasta José Luiz Marquês, os dois filmes têm um ponto em comum: foram feitos com câmeras digitais. E, no caso de Fuckland, pode-se dizer que é informalmente um representante latino-americano do Dogma 95, a escola de von Triers que despe o filme de todos os recursos técnicos para torná-lo mais próximo da realidade.

Com uma trepidante câmera digital nas mãos, o diretor argentino entrou clandestinamente nas ilhas Malvinas para rodar seu roteiro maluco, transformado numa comédia de puro non-sense. A brincadeira já começa no título, Fuckland, um trocadilho com o nome inglês das Malvinas (Falklands) e com a intenção lúbrica do personagem, um turista-terrorrista argentino.

Fábian Stratas (nome do ator e do personagem) é um jovem de 33 anos que resolve retomar a ilha fazendo sexo e não guerra. Sua teoria para esta empreitada é bastante simples. Basta os argentinos engravidarem o maior número de mulheres da ilha para, em poucos anos, lá existir uma nova geração que poderá decidir-se pela Argentina, ao saber da sua verdadeira origem. (Reuters)

 

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