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Filas, gente faltando ao trabalho ou à escola; tudo para garantir ingressos ontem para um dos filmes mais aguardados do ano. E não, não se trata de um blockbuster hollywoodiano, mas do filme do diretor dinamarquês Lars von Trier, Dançando no Escuro, vencedor da Palma de Ouro deste ano em Cannes e que amealhou também o prêmio de melhor atriz para a cantora islandesa Björk. Até as 18h de ontem, mais da metade dos 398 ingressos do filme já haviam sido vendidos. Grande estrela da 24ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, Dançando no Escuro encerra o evento na quinta-feira, às 21 h, na sala Cinearte do Conjunto Nacional, em exibição única. Tida como uma exigência do diretor Lars von Trier, a exibição única é na verdade uma estratégia de marketing da distribuidora Imovision. A produção vai entrar em cartaz em São Paulo a partir do dia 24 de novembro e esta exibição servirá de prévia. Antes desta "pré-estréia", os organizadores da Mostra, Leon Cakoff e Renata de Almeida, juntamente com o júri, divulgarão o vencedor desta edição, escolhido entre as 12 produções pré-selecionadas pelo público. Fila na Mostra Outros filmes que acabaram causando rebuliço na Mostra devido à procura por ingresso foram A Fuga das Galinhas, de Peter Lord e Nick Park; Alta Fidelidade, de Stephen Frears, e Antes do Anoitecer, de Julian Schnabel. A diferença é que todos eles tiveram três ou mais exibições, como a animação de Lord e Park, exibida quatro vezes. Dançando no Escuro foge das características de um blockbuster, mas já desponta como grande candidato em Hollywood ao Oscar deste ano.
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