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O filme Nueces Para el Amor, do realizador argentino Alberto Lecchi, abrirá amanhã o 22º Festival Internacional do Novo Cinema Latino-americano, que acontecerá em Cuba até dia 15 de dezembro. O filme será exibido na cerimônia inaugural, no teatro Karl Marx de Havana, onde também se apresentará a cantora Omara Portuondo, "a diva" revelada pelo Buena Vista Social Club. Serão exibidas um total de 97 obras de ficcão (de curtas a longas-metragens), bem como 123 documentários e 19 animações. Dos 32 longas-metragens de ficção, principal módulo do festival anual, oito são da Argentina, sete do México, cinco do Brasil (além de Estorvo, também Através da Janela, Condenado à Liberdade, Eu Tu Eles e O Dia da Caça), três da Venezuela, dois do Chile e dois de Cuba. Colômbia, Uruguai e Bolívia apresentam um filme cada um. Entre os nomes conhecidos e já habituais na competição estão os argentinos Eliseo Subiela (Las Aventuras de Dios), Alberto Lecchi (Nueces Para el Amor), Marcelo Piñeyro (Plata Quemada) e Alejandro Agresti (Una Noche con Sabrina Love). Também são carimbadas as presenças do mexicano Artuto Ripstein (Asi Es la Vida), do cubano Juan Carlos Tabío (Lista de Espera), do peruano Francisco Lombardi (Tinta Roja), do brasileiro Ruy Guerra (Estorvo) e do venezuelano Diego Rísquez (Manuela Sáenz). Na categoria de filmes estrangeiros sobre a América Latina, serão projetados os espanhóis Invocación, La Virgen de los Sicarios e Pata Negra, o americano The Blue Diner, além de um curta-metragem de cinema, outro em vídeo e mais 25 documentários em diversos formatos. O Festival - principal evento cultural anual da ilha - contará também com um panorama de cinema latino-americano com 19 filmes, e homenagens ao peruano Francisco Lombardi, assim como ao falecido ator italiano Vittorio Gasman. As retrospectivas exibirão filmes de Leonardo Favio (Argentina), Robert Bresson (França), e outros 22 clássicos do cinema latino-americano. Também estão programadas mostras de cinema alemão, canadense, espanhol, francês, americano independente e italiano. Um módulo chamado Panorama do Cinema Contemporâneo Internacional mostra filmes da China, Dimarca, Japão, França, Suécia, Taiwan, entre outros.
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