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Festival de Sundance 2001 traz nova onda de cineastas digitais



O Festival de Cinema de Sundance, principal vitrine do cinema independente norte-americano, começa na quinta-feira com vários filmes digitais e trabalhos sobre troca de sexos apontando para o que talvez seja uma nova tendência do cinema independente.

Realizado anualmente em Park City, no Estado de Utah, com o apoio do ator Robert Redford, o festival reúne fãs de todo o mundo para assistir à safra mais recente de filmes independentes -- como You Can Count on Me ou Chuck & Buck, do ano passado -- e curtir uma grande festa que dura 10 dias.

Mas Sundance é mais do que apenas um festival. É um mercado para cineastas, e executivos de Hollywood costumam comparecer munidos de talões de cheques para comprar filmes para o ano e fechar contratos com novos talentos antes que seus nomes se tornem famosos.

Os maiores atores e atrizes também comparecem para promover filmes à margem do cinema de massas. Este ano, Christine Lahti, estrela do seriado de TV já extinto Chicago Hope, vai abrir o festival com My First Mister, sua estréia na direção.

Mas um dos assuntos mais comentados nessa edição do festival está sendo o dos filmes sobre transexuais, como o baseado na peça Hedwig and the Angry Inch, de John Cameron Mitchell. Além deste, Princesa conta a história de um transexual brasileiro, e o documentário Southern Comfort trata de uma mulher que se submete à cirurgia para tornar-se homem, mas sofre de câncer nos ovários.

Outro ponto alto do Sundance é formado por filmes como a aventura sobre viagens no tempo, Donnie Darko, que utiliza efeitos especiais digitais para contar a história. Series 7 pega o tamanho compacto e as vantagens de custo das novas câmeras digitais e os aplica a seu drama fictício sobre um programa de TV-realidade chamado The Contenders.

Os efeitos computadorizados, animação digital e filmes digitais que estão chegando aos filmes independentes em Sundance levam os frequentadores do festival a falar numa nova geração de filmes e cinéfilos.

Para o co-diretor do Sundance, Geoff Gilmore, o mundo do cinema independente vive uma fase de transição. (Reuters)

 

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