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Glauce Rocha é tema do novo curta-metragem de Joel Pizzini, premiado diretor de Caramujo-Flor (1988, vencedor do Festival de Huelva, na Espanha, e exibido pela TV alemã) e de Enigma de Um Dia (1996, selecionado para o Festival de Veneza. O lançamento mundial de seu curta mais recente, intitulado Glauces, Estudo de um Rosto, ocorre no Itaú Cultural (SP) durante a Competição Brasileira do É Tudo Verdade – 6 ° Festival Internacional de Documentários, no dia 7 de abril, sábado, às 19h, com reprise no dia seguinte às 15h. O filme – um dos contemplados em 1999 pelo programa Rumos Itaú Cultural Cinema e Vídeo – Apoio à Produção – é apresentado no Rio de Janeiro dia 4 de abril, quarta-feira, às 19h30 no Centro Cultural Banco do Brasil (Rio - R. Primeiro de Março 66). Glauces É um Caso de Polícia, de Carla Civelli, e Dia Marcado, de Iberê Cavalcanti, recuperados recentemente, estavam fora de circulação há muito tempo. Glauces inclui o único registro sonoro de sua performance no teatro, o monólogo O Belo Indiferente, de Jean Cocteau, gravado em disco de vinil na década de 70. O filme conta com a participação especial do ator Paulo Autran, que interpreta o poema de abertura de filme feito por Pizzini em parceria com Sérgio Medeiros. Segundo o diretor, "Glauce Rocha faz parte de minha mitologia infantil. Quando tinha 10 anos, lembro-me em Mato Grosso do Sul daquela figura tensa, trágica atuando pela última vez numa telenovela chamada Hospital. Fazia a diretora do hospital, fumava muito e tinha uma presença marcante em cena. Durante essa novela, ela veio a falecer, o que causou uma enorme comoção no Estado. A partir daí tornou-se um mito, mais falado do que visto. É a única imagem em vida que tenho dela." Considerado pela crítica como um dos talentos mais originais do recente cinema brasileiro, o mato-grossense Joel Pizzini é responsável por curtas-metragens premiados internacionalmente. Caramujo-Flor (1988), ensaio poético sobre a obra de Manoel de Barros, foi vencedor do Festival de Huelva, na Espanha, e premiado no Rio Cine Festival (melhor montagem), no Guarnicê de Cine-Vídeo (melhor filme, fotografia e trilha sonora) e nos festivais de Brasília (melhor direção e fotografia) e Curitiba (menção honrosa). Seu segundo curta, Enigma de Um Dia (1996), uma experiência a partir do quadro homônimo do pintor De Chirico e protagonizado pelo ator Leonardo Villar, recebeu os prêmios de Melhor Filme de Curta-Metragem no Festival de Gramado e Melhor Filme pelo Júri Oficial (Prêmio Palmares) no Festival Internacional de Figueira da Foz (Portugal). Recentemente, Pizzini realizou Um Homem Só, documentário sobre a carreira do ator Leonardo Villar exibido na televisão e selecionado para a mostra não competitiva O Estado das Coisas do É Tudo Verdade – 6° Festival Internacional de Documentários. Está finalizando atualmente o longa 500 Almas, sobre a cultura dos índios Guatós.
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