Qual é sua impressão sobre este trabalho, que está sendo visto, pela primeira vez, finalizado e qual sua relação com o filme?
Quando vi o filme ele estava bem diferente. O Del Rangel trabalhou mais o longa, e o resultado me surpreendeu. Foi interessante ver o filme pronto porque nós filmamos há três anos e eu não me recordava mais dos detalhes. Foram muitas relações pessoais que surgiram deste filme. Dá para ver que foi muito bom o relacionamento entre a equipe e que foi muito gratificante o trabalho para os atores.

Como você chegou ao elenco do filme?
Nós nos conhecemos há alguns anos e ele foi meu primeiro diretor na TV. Ele me chamou apenas um mês antes das filmagens e tudo foi muito rápido. Foi muito gostoso fazer este personagem, foi tudo muito tranqüilo.

Como você a participação do filme no Festival de Cinema de Recife?
Para mim, tudo o que fomenta o cinema nacional é muito bom. É interessante ver que 2.000 pessoas estão se identificando com o filme. É importante para o cinema e para o público essa reação.

O que você acha sobre seus papéis sempre mesclarem sua beleza com a tristeza da personagem? No filme isso também acontece, mesmo que em menor escala.
Eu gosto de papéis assim. Gosto desse tipo de papel que tem tristeza. Eu acredito que sem sofrimento não há o por que do personagem estar ali para contar a história. Todas as heroínas passam por isso, por essa dor e sofrimento.

Você pensa em investir em sua carreira no cinema?
É claro que sim. Penso basante nisso, mas por enquanto não há novos projetos em vista.

E os comentários sobre sua participação em Jacobina, de Fábio Barreto? Você foi convidada para o papel?
O Fábio falou comigo há quatro anos. Eu fiz um você decide com ele e foi muito interessante nossa química de diretor e atriz. Foi muito bacana trabalhar com ele. Mas, na época, ele me falou sobre o papel, mas ainda não tinha projeto algum pronto. Depois disso não nos falamos mais. Tempos depois fiquei sabendo que ele cogitava o nome de outra pessoa para o papel. Agora me disseram que ele falou novamente sobre o meu nome, mas não cheguei a ler o roteiro, ainda não sei o que acontece. Eu não recusei o papel porque nem vi o roteiro. Nunca houve um convite formal.

Como você classifica os diferentes trabalhos no cinema, teatro e televisão?
Eu tenho um carinho especial pelo teatro, até acho que é pela forma como você se entrega à ele. É muito importante para mim e gosto muito de fazê-lo. Já na TV, tudo é muito rápido. É um desafio e bem complicado, porque você tem que fazer mais de quarenta cenas em apenas um dia. Apesar de ser muita coisa, você quer fazer bem feito. Já o cinema, eu fiz muito pouco. Ainda acho que tenho muito o que aprender. Mas, o que é bom no cinema é o trabalho de equipe. Você tem que trabalhar muito junto. A magia do cinema é colocar todas essas pessoas num casamento. Eu fiquei muito próxima da equipe e das pessoas nesse filme.