O filme Pearl Harbor, produzido pelos estúdios Disney, que estréia no próximo dia 1º de junho no Brasil, poderá provocar sentimentos anti-asiáticos, segundo advertências de um grupo pró-direitos dos americanos de origem japonesa.O filme dirigido por Michael Bay (Armagedon), sobre o ataque japonês do 7 de dezembro de 1941 à base naval americana de Pearl Harbor, Hawai, é uma "narração do que aconteceu", manifestou Floyd Mori, presidente da Liga de Cidadãos Americanos de Origem Japonesa (JACL, siglas em inglês), a maior organização dos direitor civis de americanos de origem asiática.
"A maioria dos americanos têm dificuldades para distinguir entre americanos de origem asiática e cidadãos de países asiáticos, e têem estereótipos muito amplos sobre os asiáticos", declaró Mori em uma reunião com aproximadamente 50 cidadãos de origem asiática no pequeno bairro de Tóquio, em Los Angeles.
Os espectadores alemães e japoneses verão versões distintas de Pearl Harbor, adaptadas para seus mercados, segundo publicação do diário britânico The Sun. Por exemplo, na versão para o mercado japonês, foram suprimidas parte do discurso final do filme, na qual a atriz Kate Beckinsale fala sobre como os soldados americanos recobraram o ânimo depois do "covarde" ataque japonês a Pearl Harbor, para finalmente garantirem a vitória da Segunda Guerra Mundial.
Apesar do alemães praticamente não aparecerem no drama sobre o combate do Pacífico, terão uma versão abreviada do discurso patriótico final. "Nós modificamos o discurso para os alemães. Não faz grande diferença, mas a maioria das pessoas sabe quem ganhou a guerra", cita o jornal a uma fonte não identificada.
Na Alemanha e Japão os trailers publicitários do filme se centraram mais na história de amor que nas cenas de batalha.