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Daniel Filho diz que não foi fácil patrocínio para A Partilha

Quarta, 23 de maio de 2001, 19h36

Durante coletiva de lançamento de seu mais novo filme A Partilha, o diretor Daniel Filho estava descontraído e animado. Seu longa traz nos papéis principais quatro estrelas globais: Andréa Beltrão, Glória Pires, Lília Cabral e Paloma Duarte.

A Partilha chegou às telas oito anos depois do sucesso da peça, dirigida por Miguel Fallabela. Na época, Daniel quis adaptá-la, mas acabou desistindo por causa do panorama do cinema nacional, e só há dois anos começou a reavivar o projeto, através do incentivo da Globo Filmes e das Leis do Audiovisual e Rouanet.

Segundo o diretor, um dos pontos que ele tentou conservou do teatro foi a estrutura dramática das personagens, mesmo que o gênero predominante fosse a comédia. Para isso, optou por atrizes que tivessem o ritmo do humor, que segundo ele, é mais difícil. “Quem tem a veia da cômica passeia pelo drama.”

Daniel conta que não foi fácil captar investimentos para o filme. Segundo o diretor, mesmo tendo seu nome à frente da produção e um elenco de primeira, os patrocínios não apareceram. “Eu achei que tinha essa bola toda. Mas, não foi nada como eu imaginei. Há três dias do término das filmagens eu não tinha dinheiro para a finalização”.

“Essas leis são confusas. Eu não entendo muito bem os benefícios que elas trazem. Na verdade, são muito burocráticas. A Globo Filmes ajudou na captação e na administração do filme. Foi ela quem buscou as empresas para a captação de investimentos, mas não conseguimos quase nada. Foi tudo muito difícil, mesmo tendo atrizes de peso.”

Redação Terra

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