Veja trailer do filmeInchado, indolente e definitivamente sem nenhum carisma, ele aparece em meio a atores que são o que ele pretensamente seria, malhado e jovem, nesse longa que serviria como sua "volta às telas".
O ator Joel Silver volta em sua peculiar persona de homem de ação com uma pitada de hip-hop em um elenco com uma alta variedade racial, sustentado por um trilha sonora promocional, o que deve acabar rendendo uma bilheteria aceitável.
O personagem de Seagal é um policial solitário a la Dirty Harry que vive para aborrecer seus superiores. O rapper DMX aparece como um traficante de rua, mas depois revela suas verdadeira face virtuosa na sequência final.
Na cena de ação agitada do início, o detetive Orin Boyd (Seagal) salva a vida do vice-presidente dos Estados Unidos, que sofreu um atentado de policiais renegados. Injustamente, em seguida ele é enviado para investigar uma vizinhança perigosa, em vez de receber uma promoção.
Logo começam as cenas de artes marciais, cuidadosamente dirigidas por Andrzej Bartkowiak e editadas por Derek G. Brechin para poupar nosso herói de levar uma surra.
O filme não tem lá muita história. Um romance insípido com uma policial de beleza inverossímel, muita pancadaria, e a rede de corrupção do título, dentro do corpo policial, com envolvimento de tráfico de drogas - muita falta de imaginação e rotina.
O filme da Warner Brothers, primeiro que Seagal faz em quatro anos, rendeu 19 milhões de dólares nos cinemas norte-americanos só em sua estréia.