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Drama
título Bodas de Sangue
título original Bodas de Sangre
diretor Carlos Saura
nossa opinião sem classificação
ano 1981
país de origem França/ Espanha
duração 72 min
língua Espanhol
cor Cor
som
classificação
elenco Antonio Gades, Cristina Hoyos, Juan Antonio Jiménez, Pilar Cárdenas, Carmen Villena
site oficial não tem
 
Resenha
Flamenco de Bodas de Sangue traz primeiro filme da trilogia de Saura

Bodas de Sangue é o primeiro filme de uma trilogia flamenca realizada por Carlos Saura, que se completa com Carmen (1983) e Amor Bruxo (1986). Em 1995, Saura voltou à dança quando filmou Flamenco.

Bodas de Sangue é uma autêntica celebração de uma das grandes artes da cultura espanhola. Antonio Gades, gênio da dança flamenca, transformou em balé uma das mais populares histórias de Federico Garcia Lorca, sobre uma trágica cerimônia de casamento. E Carlos Saura a filmou de forma despojada, como se fosse um simples ensaio de uma companhia de dança.

A câmera mostra os camarins e o palco onde os dançarinos estão fazendo um "ensaio corrido" do espetáculo, dividido em seis partes. Na primeira cena, uma mãe ajuda seu filho a vestir o traje nupcial quando descobre com ele uma faca, que ela pega e esconde.

Na segunda cena, o espectador conhece Leonardo (Antonio Gades), e vê-se uma incrível seqüência demonstrando o ciúme enfurecido de sua mulher. O motivo: Leonardo está apaixonado por uma jovem ­justamente a que está de casamento
marcado.

A terceira cena é como um sonho em que Leonardo e sua amada, a noiva prometida a outro, imaginam que estão juntos e felizes. Na quarta cena ocorre a cerimônia de casamento propriamente dita. Em um instante em que o noivo deixa a noiva sozinha, Leonardo e ela dançam juntos.

Na quinta cena, a mãe do noivo lhe dá de volta a faca, e na sexta e derradeira, se dá o encontro fatal entre os dois rivais.

Nascido em Aragon, Espanha, em 1932, Carlos Saura começou a carreira como fotógrafo. Em 1952 resolveu estudar cinema. Apesar de problemas com a censura, Saura nunca saiu da Espanha e tornou-se um dos diretores mais importantes do país. Sua obra oscila entre a crítica às instituições e à
família espanhola e a exaltação de suas riquezas culturais (caso da trilogia flamenca, ode à música e à dança do país).

No Festival de Berlim, o cineasta já ganhou o Urso de Ouro (em 1981, pelo filme Deprisa, Deprisa) e, por duas vezes, foi eleito o melhor diretor (em 1966, por La Caza, e em 1964, por Peppermint Frappé). Cria Cuervos, um dos melhores filmes sobre a infância já feitos, levou o Grande Prêmio do Júri no Festival de Cannes de 1976.

Redação Terra

 
 
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