Spot, um Cão da Pesada traz história cheia de piadas envolvendo a máfia
Spot, um Cão da Pesada é uma comédia totalmente esquecível que apela para o que há de menos inteligente no público juvenil ao qual se dirige. É o tipo de filme que, numa era anterior, a Disney teria feito bonitinho e simpático, mas que hoje, ao estilo novo milênio, a Warner fez de modo agressivo e malcheiroso, especialmente quando o protagonista, David Arquette, é obrigado a debater-se numa pilha de cocô de cachorro.
Arquette é o infeliz carteiro Gordon, apaixonado por sua vizinha Stephanie (Leslie Bibb). O filme é uma corrida entre Arquette e Bibb para ver quem vai ter que suportar mais lama e outras substâncias pegajosas sapecadas em seus rostos, corpos e roupas.
O herói canino da história é um funcionário do FBI conhecido como Agente 11 (Bob), que vive sob os cuidados do Agente Murdoch (Michael Clarke Duncan). O esperto cãozinho fareja substâncias ilegais manuseadas pelo mafioso Sonny (Paul Sorvino) e, ao fazê-lo, arranca um de seus testículos.
Passando adiante, Gordon, que odeia cães, paquera Stephanie, que cria sozinha seu filho James. Stephanie precisa viajar e Gordon acaba cuidando do menino. Pode parecer impossível criar uma cópia pior e de segunda mão das trapalhadas de Adam Sandler com um garoto em O Paizão, mas é exatamente isso o que acontece aqui, com resultados previsíveis.
Enquanto isso, Sonny planeja a morte do Agente 11, que, por uma série de viradas da sorte, acaba nos braços de Gordon e James.