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Comédia/Thriller/Drama
título Harry chegou para ajudar
título original Harry, un ami qui vous veut du bien
diretor Dominik Moll
nossa opinião sem classificação
ano 2000
país de origem França
duração 117 min
língua Frances/ Espanhol
cor Cor
som Dolby Digital
classificação 16 anos
elenco Laurent Lucas, Sergi López, Mathilde Seigner, Sophie Guillemin, Liliane Rovère, Dominique Rozan, Michel Fau
site oficial https://www.diaphana.fr/harry/harrylefilm.html
 
Resenha
Divulgação
Humor negro dá o tom a Harry Chegou para Ajudar

O diretor Dominik Moll acerta o tom já na primeira cena de Harry Chegou para Ajudar, captando à perfeição a irritação gerada por férias em família, e esta comédia de humor negro praticamente não erra mais nas próximas duas horas.

  • Veja trailer do filme

    A história, que gira em torno de um velho amigo de escola que vem atrapalhar a vida de seu antigo colega, tem atuações fantásticas dos dois atores e duas atrizes principais, especialmente de Sergi López no papel do psicótico charmoso Harry. Moll mistura elementos dos suspenses de Hitchcock com comédia inteligente para criar um filme original, que em nenhum momento deixa de surpreender.

    A história começa com Michel (Laurent Lucas) e Claire (Mathilde Seigner) prestes a perder a paciência, no carro com suas três filhas adolescentes, Jeanne (Victoire de Koster), Sarah (Laurie Caminita) e Iris (Lorena Caminita). Está montado o palco para férias lastimáveis, com filhas reclamando e pais irritados.

    Numa parada à beira da estrada, Michel encontra um sujeito engraçado no banheiro e acaba descobrindo que é seu antigo colega de escola Harry.

    Quando eles partem em viagem, Harry e sua namorada gordinha e simpática Plum (Sophie Guillemin) já se inseriram na vida de Michel e Claire. Eles os seguem até a casa de fazenda onde a família passa as férias, e, pouco depois, Harry já está divertindo Claire e incomodando Michel, recitando um poema que Michel escrevera 20 anos antes.

    Quando Harry lhes compra um jipe caro, Michel e Claire já estão captando vibrações bastante estranhas dele.

    Para Harry, que vive uma vida fácil com o dinheiro de seu pai, não existem problemas, apenas soluções. Se o carro está quebrado, é só comprar outro. Se algum lhe está atrapalhando, você se livra dele, como se fosse um carro velho.

    Passada uma hora do início do filme, Harry já partiu numa espiral de violência. Mas, em lugar de narrar um suspense de rotina, o diretor Moll alterna sem esforço momentos violentos e cenas de humor mórbido, criando um filme inesperado e incomum.

    Reuters

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