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Festival de Veneza homenageia novo cinema latino-americano

Terça, 28 de agosto de 2001, 19h57

A 58ª edição da Mostra de Cinema de Veneza, que abre amanhã quarta-feira, presta uma verdadeira homenagem ao cinema latino-americano, que pela primeira vez em muitos anos foi convidado a participar de forma maciça e em numerosas seções no mais antigo e prestigiado festival de cinema do velho continente.

Três filmes argentinos, dois brasileiros, um mexicano, um chileno-mexicano, um curta cubano representam o renascer do cinema latino-americano, que este ano compete com quatro filmes pelo tradicional Leão de Ouro e pelo novo Leão do Ano, que inclui um prêmio de 100.000 dólares.

Dois filmes, Y tu mamá también do mexicano Alfonso Cuarón, e Abril Despedaçado, do brasileiro Walter Salles Jr., baseado em um romance do escritor albanês Ismail Kadaré, ambientando-o no Brasil de 1910, concorrem na seção Veneza 58 com autores como o inglês Ken Loach (Navigators) ou o israelense Amos Gitai (Eden), com roteiro de Arthur Miller.

Muito esperada também a exibição de Los otros, do espanhol nascido no Chile, Alejandro Amenábar, um filme produzido por Tom Cruise com Nicole Kidman.

Cineastas desconhecidos, com seus primeiros longas, formados na Universidade de Cinema de Buenos Aires, como o argentino Juan Villegas (Sábado), - mais dois compatriotras, Mariano Torres Manzur e Verónica Chen apresentam também trabalhos em outras seções - concorrem na seção do Cinema do Presente com monstros sagrados como o alemão Werner Herzog (Invencible).

Outro latino-americano, o chileno Andrés Wood, que conquistou o Festival de Trieste, na Itália, com suas Historias de fútbol em 1998 e que em 1999 foi premiado pela fotografia com El Desquite, concorre ao Leão do Ano com La fiebre del loco.

O drama dos filhos dos desaparecidos dados em adoção aos assassinos de seus pais, com Hijos, filme do italiano Marco Bechis, nascido no Chile e criado na Argentina, concorre também nessa seção.

A maratona de filmes, 146 no total, inclui também o trabalho do veterano brasileiro Julio Bressane, Dias de Nietzsche em Turim e uma primeira obra do argentino Mariano Torres Manzur, Porfiados, na seção Novos Territórios.

AFP

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