Bálcãs e Velho Oeste se unem em Veneza
Em uma entrevista concedida na terça-feira, o diretor afirmou que o festival estava ansioso para encabeçar a luta contra o "imperialismo de Hollywood". No entanto, em uma entrevista coletiva concedida na quarta-feira, Barbera esclareceu que os filmes e a participação norte-americana ainda eram indispensáveis.
"Neste ano, temos 12 filmes de Hollywood, tornando a indústria norte-americana a maior presença do festival", disse o diretor sobre a mostra de Veneza, que se orgulha de oferecer uma mistura feita de filmes inovadores e produções caras e lucrativas.
Barbera contou que havia visitado os EUA antes do festival e que os grandes estúdios de Hollywood tinham lhe mostrado suas produções antes de se decidirem sobre a estratégia de marketing delas. "Talvez a relação entre o festival e os grandes de Hollywood nunca tenha sido tão boa como hoje", afirmou o diretor no começo dos 12 dias da mostra, que atraiu filmes de todo o mundo.
Na entrevista de terça-feira, Barbera havia observado que vários países tentavam incentivar uma indústria do cinema própria a fim de "reagir contra o imperialismo de Hollywood".
"A França é um bom exemplo. Na última temporada, os filmes franceses receberam mais atenção do público que os filmes norte-americanos", explicou.