Na categoria documentário, o prêmio foi para Onde a Terra Acaba, de Sérgio Machado, que ganhou 100 mil reais. O melhor curta-metragem foi Coruja, de Márcia Derraik e Simplício Neto, que levou a quantia de 10 mil reais.

A premiação de Bellini, baseado no romance policial de Tony Belotto, do grupo Titãs, também caiu no gosto do público. Todas as exibições foram realizadas com sala cheia e participativa.

O documentário Onde a Terra Acaba também ficou com o prêmio da Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro. O curta documental Coruja, também premiado pelos críticos, fez por merecer ao levar às telas os malandros dos morros cariocas e da baixada fluminense que compuseram as famosas músicas do sambista Bezerra da Silva.

A Associação Brasileira de Documentaristas e Curta-metragistas do Rio de Janeiro destacou Palíndromo, de André Barcinski, pela "simplicidade e, ao mesmo tempo, sofisticação".

O filme inova ao contar a história de trás para a frente, inclusive no som, que fica distorcido e obriga a utilização de legendas. A entidade ainda concedeu menção honrosa à atriz Débora Falabella pela atuação em Françoise, de Rafael Conde.

Intimidade, do francês Patrice Chéreau, foi considerado o melhor filme europeu pelo voto popular via Internet. Em fevereiro, Intimidade havia vencido o Urso de Ouro de melhor filme no Festival de Berlim, além do troféu de melhor atriz para a protagonista Kerry Fox.

A produção de Patrice Chéreau foi o segundo mais visto no festival, com um público de 1.658 pessoas, só perdendo para Um Casamento à Indiana, de Mira Nair, vencedor do Leão de Ouro em Veneza e visto aqui por 1.856 pessoas.