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25ª Mostra: Mário Peixoto ganha homenagem em documentário

Quarta, 24 de outubro de 2001, 15h56

Cineasta de um filme só, Limite (1930-31), Mário Peixoto não só produziu uma das maiores obras brasileiras de todos os tempos, como também deixou uma série de roteiros e seis volumes do romance O Inútil de Cada Um.

O diretor ganhou uma belíssima homenagem com o documentário Onde a Terra Acaba, de Sérgio Machado, uma das boas atrações desta quarta-feira na 25 Mostra BR de Cinema.

O título carrega o mesmo nome da inacabada produção que seria o segundo longa-metragem de Mário e que não chegou a ser concluído por causa de uma divergência entre o cineasta e a atriz Carmem Santos.

Entre as pérolas resgatadas pelo filme, estão uma antiga entrevista do diretor e inúmeras cenas do making of realizado pela equipe de filmagens de Limite, além, é claro, de fragmentos inéditos de Onde a Terra Acaba.

Através de depoimentos e de trechos extraídos de diários e cartas do próprio Peixoto, narradas pelo ator Matheus Nachtergaele, o documentário revela um homem extremamente perfeccionista.

Mário Peixoto tinha apenas 21 anos quando iniciou a produção, uma das mais complexas e inovadoras obras do cinema brasileiro.

A narrativa bastante sofisticada e a linguagem poética foram decisivas para que o filme tivesse apenas quatro exibições nos anos subseq entes ao seu lançamento, em 1931.

Mais tarde, em meados dos anos 1950, a obra foi restaurada e, já nos anos 80, lançada em vídeo. Como é impossível dissolver toda a mitologia que orbita em torno do cineasta e do filme, Onde a Terra Acaba desvenda um pouco mais sobre essa figura tão enigmática. Uma de suas premissas era: "Em nenhum lugar existe tempo algum".

Reuters

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