A diretora Lone Scherfig já faz parte da história ao se tornar a primeira mulher a realizar um filme de acordo com os rigorosos preceitos do movimento dinamarquês Dogma 95. E seu pioneirismo também será lembrado pelo prêmio do júri obtido no Festival de Berlim/2001. Nesse filme intimista, em cartaz na 25a Mostra BR de Cinema, o despojamento dos recursos técnicos (característica do Dogma) não impede que a história dos personagens cative o espectador.
Eles vivem numa pequena cidade do interior da Dinamarca, numa rotina enfadonha. Para escapar do marasmo, acabam descobrindo num curso de italiano a oportunidade para refazer a vida com novas amizades.
A Itália exerce um grande fascínio em todos e o conhecimento da língua pode ser uma boa oportunidade para finalmente alargarem seus horizontes e conhecerem a terra que tanto sonham.
Com a morte do professor italiano, as funções acabam sendo assumidas pelo melhor aluno do grupo, um problemático garçom desempregado.
Ao longo das aulas, com o fortalecimento da convivência dos alunos, ficamos conhecendo cada um dos personagens, como a cabelereira, a funcionária de uma padaria e um pastor, que acabou de ficar viúvo, mas ainda não foi efetivado no comando da igreja local.
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