O cineasta argentino Fernando Solanas, o cineasta indiano Buddhadev Dasgupta, o músico chileno-francês, Jorge Arriagada, o ator e diretor polonês Jerzy Sturh e a dramaturga, cenógrafa, roteirista e diretora de cinema, a brasileira Daniela Thomas integraram o júri da 25ª edição da Mostra Internacional de Cinema.Prêmios do Júri
Melhor Filme:
Para O Novo País, de Geir Hansteen Jörgensen. “Por sua coragem exemplar e pela expressão de uma política cultural democrática no cinema sueco, pois o filme critica a sociedade sueca e expõe com delicadeza e humanismo uma das maiores tragédias contemporâneas, que é o desterro.”
Melhor Documentário:
Para Janela da Alma, de João Jardim e Walter Carvalho, “Por seu discurso original que valoriza o olhar como uma grande ponte de comunicação da vida com o mundo”. E para Onde a Terra Acaba, de Sérgio Machado. “Por considerar que o filme resgata a memória e a identidade de Mário Peixoto, um dos maiores mestres do cinema da América Latina.”
Prêmio Especial do Júri:
Para o filme iraniano de Babak Payami O Voto é Secreto, por suas imagens geradoras de grandes metáforas que exprimem a complexidade do mundo contemporâneo.
Menção Especial do Júri:
Para o ator Somali Mike Almayehu, por sua atuação impressionante no filme sueco de Geir Hansteen Jörgensen O Novo País. Para o Júri, o mais impressionante no ator em O Novo País é a transformação que o seu personagem sofre no decorrer do filme: Na sua face, no seu andar, na postura e no olhar”.
Prêmio da Crítica
O longa-metragem Vou para Casa, do cineasta português Manoel de Oliveira, foi o vencedor do prêmio da crítica da 25ª Mostra BR de Cinema, segundo informou a organização do festival na quinta-feira, último dia do maior evento cinematográfico de São Paulo.
Promessas, de B.Z. Goldberg, Justine Shapiro e Carlos Bolado, foi eleito o melhor documentário na opinião dos críticos. O voto do júri será divulgado ainda nesta quinta-feira às 21h30.
No voto do público, os melhores filmes foram:
Melhor documentário brasileiro: empate entre Janela da Alma, de João Jardim e Walter Carvalho, e Onde a Terra Acaba, de Sérgio Machado.
Melhor longa de ficção brasileiro: Lavoura Arcaica, de Luiz Fernando Carvalho
Melhor filme: Terra de Ninguém, de Danis Tanovic
Melhor Curta: Bate Bola (Offside), da norte-americana Leanna Creel