Confira programação completaRodado em 1974 no sertão pernambucano, o filme traz no elenco Alceu Valença, Rejane Medeiros, Emanuel Cavalcanti, José Pimentel e Gilson Moura, com fotografia de Dib Lutfi, roteiro e música do próprio Sérgio Ricardo e como co-roteiristas Maurice Capovilla, Jean-Claude Bernadet, Plínio Pacheco e Nilson Barbosa.
Segundo o coordenador do festival, Fernando Adolfo, o número de filmes inscritos e inéditos em 2001 é o maior da história do festival, chegando a um total de 30 longas em 35mm, 72 curtas em 35mm e 39 médias e curtas em 16mm.
A principal programação acontece nos dias 21, 22, 23, 24, 25 e 26 de novembro, quando são exibidos os filmes em competição. Seis longas e 12 curtas-metragens disputam a atenção do público.
Na categoria principal, a disputa será entre os filmes Lavoura Arcaica, de Luiz Fernando Carvalho; Uma Vida em Segredo, de Suzana Amaral; Dias de Nietzsche em Turim, de Júlio Bressane; Netto Perde sua Alma, de Beto Souza; Samba Riachão, de Jorge Alfredo Guimarães; e O Invasor, de Beto Brant.
O festival - vencido no ano passado pelo filme Bicho de Sete Cabeças, de Laís Bodanski - também terá workshops, debates, seminários e exposições.
Entre a comissão do júri deste ano estão: Adhemar Oiveira, André Luís da Cunha, Carlos Reichenbach, Cristina Aché, Ivana Bentes, João Luiz Vieira e Orlando Senna, para a competição em 35mm e Marcus Vilar, Hermano Penna, Carlos Heli de Almeida, José Roberto Albert Eliezer e Andréa Magalhães Glória, para a competição em 16mm.
Alguns títulos recentes da cinematografia brasileira serão exibidos depois do festival, já que não podem participar da competição, como o filme Bellini e A Esfinge, de Roberto Santucci, vencedor do Festival BR 2001 e ainda A Janela da Alma, de João Jardim e Walter Carvalho e Onde a Terra Acaba, de Sérgio Machado, além dos curtas premiados em outros festivais.
Homenagens
Os 100 anos do pioneiro Adhemar Gonzaga serão lembrados com palestra e será feito o relançamento do filme Tudo Azul, rodado em 1951 por Moacyr Fenelon. O homenageado deste festival é o cineasta baiano Roberto Pires, falecido no primeiro semestre deste ano. Roberto Pires é um nome imprescindível na história do cinema baiano e na eclosão do Cinema Novo. Viveu suas últimas décadas em Brasília, onde filmou, formou novos diretores e deixou sua marca viva de profissional competente. Dele, serão exibidos dois ou três filmes e se publicará um catálogo sobre sua filmografia.
Seminário
Um seminário terá por tema as Dramaturgias Latino-Americanas, com diretores e jornalistas de diversos países latinos.O seminário acontece de 22 a 24, às 15h, num dos salões do Hotel Nacional.
Festivalzinho
O público infantil também é lembrado, com cinco sessões no Cine Brasília, com algum ou outro título inédito e títulos conhecidos do cinema brasileiro destinado às crianças. As escolas podem ser agendadas pelo telefone 325 6212.
Oficinas
O cineasta Walter Lima Júnior dará a oficina O Ator e a Câmera: A Relação com o Diretor, de 22 a 24 de novembro, pela manhã, no Hotel Nacional de Pesquisadores do Cinema Brasileiro fará um encontro sobre restauração de filmes. O técnico Carlos Klachquim fará um seminário sobre Produção de Cinema com o Som Dolby, de 24 a 25 de novembro, às 15h, no Hotel Nacional.