O 23ª Festival Internacional do Novo Cinema Latino-Americano de Havana começa nesta segunda-feira e prossegue até o dia 13 de dezembro na capital cubana com a exibição de 21 longas-metragens em competição, sendo nove produções brasileiras. Entre os filmes competindo no festival estão o argentino El hijo de la novia, de Juan Jose Campanella, e o mexicano E Sua Mãe Também, de Alfonso Cuaron.
As nove produções brasileiras na competição de longas-metragens são: Copacabana (Carla Camurati), Domésticas, o Filme (Fernando Meirelles, Nando Olival), Lavoura Arcaica (Luiz Fernando Carvalho), A Canga (Marcus Vilar), Bendita TV (Marcelo Müller, co-produção cubana), O Prisioneiro (Eric Laurence), Palace II (Fernando Meirelles, Kátia Lund), Palíndromo (Philippe Barcinski) e Retrato Pintado (Joe Pimentel).
Fora da competição aparecem lançamentos de Hollywood, como Apocalypse Now Redux, Moulin Rouge - Amor em Vermelho, Os Outros e Treze Dias, com Kevin Costner, que já foi exibido em sessão privada para o presidente Fidel Castro no ano passado.
Pela primeira vez, este ano os organizadores criaram um prêmio separado para um filme de diretor estreante. A categoria, chamada de "opera-prima", é dominada pelos argentinos, incluindo La Cienaga, de Lucrecia Martel, e Nove Rainhas, de Fabian Bielinsky.
O júri, de 17 integrantes, inclui o crítico norte-americano Howard Feinstein, a produtora e diretora argentina Liliana Mazure, o cineasta brasileiro Júlio Bressane, o roteirista mexicano Guillermo Arriaga e a atriz cubana Norma Martinez.