Nesta segunda-feira, quando o primeiro filme da série O Senhor dos Anéis estréia em Londres, o projeto deverá ficar conhecido como o ápice de uma das façanhas cinematográficas mais ambiciosas já realizadas. O diretor Peter Jackson e seu elenco e equipe de 2.400 pessoas passaram quase dois anos na Nova Zelândia adaptando os livros épicos de J.R.R Tolkien em três filmes, todos rodados ao mesmo tempo e sem seguir a ordem correta da história - um processo sem precedentes que, segundo os atores, tornou impossível que tivessem qualquer idéia da versão final.
"Quando finalmente vi o filme, fiquei surpresa, porque foi muito melhor do que eu esperava e eu tinha muitas expectativas", disse a atriz norte-americana Liv Tyler a jornalistas durante uma turnê promocional em Londres no domingo. Ela interpreta a princesa elfo Arwen.
Na véspera da estréia do primeiro filme A Sociedade do Anel, os astros foram unânimes em seus elogios a Jackson, dizendo que sua visão única e seu direcionamento os manteve ativos durante um cronograma de filmagens sacrificado.
Orlando Bloom, que interpreta o elfo Legolas, disse que o projeto foi um trabalho de amor para todos envolvidos, mas houve momentos em que o elenco teve que superar dificuldades para se manter motivado.
Nessas ocasiões, Jackson reunia algumas cenas e exibia para o time, para que todos vissem aonde ele estava tentando chegar.
"Nessas horas ele nos trazia para o foco novamente, e todos retomavam o trabalho com vigor e energia renovados, porque podíamos ver o que ele queria fazer", disse Bloom.
Publicado nos anos 1950, O Senhor do Anéis é uma luta épica entre o bem e o mal travada por hobbits, elfos, magos, anões, humanos e orcs.