Ele está nos cinemas em dois lançamentos: The Last Castle e Spy Game, e agora o Festival de Cinema de Sundance está comemorando o 20º aniversário.

O líder do cinema independente parece bem feliz e entusiasmado com seu retorno aos refletores, satisfeito com a posição conquistada por Sundance e pronto para dar a partida em seus novos projetos cinematográficos. "Não tinha idéia de que isso chegaria aonde chegou", disse Redford, pensando nas duas décadas de existência do Instituto Sundance. "Comecei de um jeito muito altruísta, de querer ajudar, de criar um lugar para que os artistas independentes trabalhassem. Mas algumas coisas que não previ aconteceram no caminho."

Ele deve estar feliz só em estar vivo depois de 11 de setembro. Redford estava em Nova York no dia 10 e conseguiu, apesar dos muitos afazeres, pegar o vôo para São Francisco. Se tivesse cancelado, embarcaria exatamente em um dos aviões que foi sequestrado a arremetido contra o World Trade Center. "Desde 11 de setembro, acho que é imperativo que todos nos unamos em torno de um líder. Mas também acho que é importante se perguntar por que isso aconteceu, por que essas pessoas odeiam os Estados Unidos."

Sem querer exagerar a importância do Sundance, Redford afirmou: "Tivemos um impacto. Posso dizer que, se o Sundance não tivesse dado certo, alguém mais teria estimulado o cinema independente."

"Mas acho que muita coisa contribuiu. O Sundance terminou uma primeira década de sucesso, o que foi ótimo e muito compensador... Depois de todos esses ano de luta, acho que viemos à tona com algo, criando uma diversidade que o 'mainstream' não pode gerar, e ajudando a criar uma percepção do cinema independente que mudou para melhor."