O thriller The Sum of All Fears mostra como um grupo de terroristas neonazistas baseado na Europa rouba uma arma atômica perdida por Israel em 1973 e a lança durante uma partida de futebol americano a que assiste o presidente dos Estados Unidos. Os terroristas pretendem provocar um conflito nuclear entre Washington e Moscou. Mas lá está o agente da CIA Jack Ryan, representado por Ben Affleck - retomando o personagem que Harrison Ford popularizou em Jogos Patrióticos (1992) - para evitar a explosão da Terceira Guerra Mundial.

Este é o primeiro filme produzido por Hollywood sobre uma catástrofe comparável à provocada em 11 de setembro, que causou a morte de milhares de pessoas. O longa mostra cenas de destruição em massa, pânico e perturbação a que o público americano pode não querer assistir menos de nove meses depois dos atentados que comoveram o país.

Os estúdios Paramount, que investiram US$ 68 milhões no projeto, estão convencidos de que este é um bom momento para lançar o filme. "Descobrimos que o público ficava intrigado e se divertia com o filme, sem rejeitá-lo", explicou Rob Friedman, vice-presidente da Paramount, ao jornal Atlanta Journal-Constitution, referindo-se às primeiras projeções.

Baseado em um livro de Tom Clancy publicado em 1991 e filmado antes dos atentados contra os Estados Unidos, The Sum of All Fears estréia no momento em que autoridades em Washington fazem advertências quase diárias sobre a possibilidade de novos atentados contra o país.

"Acho que o filme teria sido inquietador em qualquer momento. Era relevante antes de 11 de setembro e acho que agora adquire ainda mais importância", opinou Sherry Lansing, alta executiva da Paramount Pictures, citada pelo jornal Los Angeles Times.