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Catherine Deneuve lamenta a "moda" dos efeitos especiais

Sábado, 31 de agosto de 2002, 15h52

A atriz francesa Catherine Deneuve, estrela de uma nova comédia romântica inspirada no clássico de 1957 Tarde Demais para Esquecer, falou no sábado contra o atual amor de Hollywood pela tecnologia, deixando de lado a substância.

» Veja a cobertura completa do Festival de Veneza


Deneuve, cujo < i>Au plus prés du paradis é um dos 21 filmes concorrendo ao Leão de Ouro no Festival de Cinema de Veneza, disse que personagens interessantes e boa atuação estavam perdendo terreno no mundo dos filmes repletos de efeitos.

"O cinema ainda é uma arte muito jovem, com técnicas extraordinárias e efeitos especiais muito impressionantes, mas às vezes parece que a alma foi retirada das coisas", disse Deneuve a repórteres, fumando longos e finos cigarros, um atrás do outro.

"O amor à tecnologia é maior que a caracterização hoje em dia. Eu não tenho certeza de que gosto disso, mas o público certamente parece gostar", acrescentou a atriz de 58 anos, cujo rosto já estampou moedas francesas como inspiração para Marianne, o símbolo da República francesa.

Au plus prés du paradis, que pode ser traduzido como O mais perto do Paraíso, usa efeitos especiais apenas para fazer um ex-amante aparecer e desaparecer como um fantasma.

O filme foi escrito especialmente para ela pelo diretor francês Tonie Marshall, que foi influenciado por uma declaração de Deneuve feita no passado na qual ela dizia ser "uma atriz, sim, mas no coração uma amante".

A personagem de Deneuve, Fanette, é inspirada pela história de amor entre Cary Grant e Deborah Kerr em Tarde Demais para Esquecer, na qual Kerr perde um encontro amoroso no topo do prédio do Empire State, em Nova York, ao ser atropelada por um carro.

"Ainda existem atores do porte de Cary Grant e Katherine Hepburn, mas os filmes hoje são diferentes e os papéis exigem coisas diferentes deles", disse Deneuve, que estreou no cinema em 1963, no musical Les Parapluies de Cherbourg.

"De alguma maneira parece que os filmes têm que ser maiores e melhores que o último", acrescentou a atriz, que também é a musa do estilista francês Yves Saint Laurent.

Reuters

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