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Entre os dois filmes, é o mais apropriado para a telinha. Produzido para a emissora britânica Channel 4, onde estreou este ano, o filme parece destinado a não atrair tanto interesse de distribuidores de cinema quanto sua produção rival.

No domingo histórico do qual o filme fala, 30 de janeiro de 1972, uma passeata pacífica em defesa dos direitos civis realizada em Londonderry, na Irlanda do Norte, foi seguida por distúrbios, aos quais o Exército britânico reagiu disparando tiros contra a multidão.

Treze civis morreram e outros 13 ficaram feridos, um dos quais subsequentemente morreu dos ferimentos. No dia seguinte, o então primeiro-ministro britânico ordenou a abertura de inquérito, presidido pelo então ministro da Justiça britânico, para apurar os fatos.

Apresentadas 11 semanas mais tarde, as conclusões do relatório foram consideradas profundamente insatisfatórias pelos irlandeses. O incidente radicalizou a ação do IRA e até hoje é uma ferida aberta na sociedade britânica.

Domingo passa menos tempo recapitulando o que realmente aconteceu no Domingo Sangrento e mais tempo mostrando os funerais das vítimas, o inquérito e o julgamento que o seguiram.

Vemos algumas atuações ótimas, especialmente da atriz irlandesa Brid Brennan no papel da mãe de uma das vítimas. Mas há sobreposições suficientes entre os dois filmes para que seja impossível assistir a Domingo sem pensar em Domingo Sangrento, especialmente porque Domingo emprega muito mais táticas narrativas propagandísticas para exprimir a visão de seus diretores.

Especificamente, o filme faz um retrato previsivelmente unilateral dos pára-quedistas britânicos, dando a impressão de que eles mal conseguiam conter sua ânsia de atirar contra católicos.

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