O documentário brasileiro Ônibus 174, a comédia cubana Nada más e o drama uruguaio La espera venceram nas principais categorias do 20º Festival Internacional de Cinema de Miami, cujos prêmios foram entregues neste sábado.O júri do festival, do qual participaram mais de 20 produções, também premiou os filmes Uma onda no ar, do brasileiro Helvécio Ratton, e Caja preta, do argentino Luis Ortega, de acordo com o organizadores.
A co-produção cubano-espanhola Nada más, de Juan Carlos Cremata, obteve o Prêmio de Melhor Drama e do Grande Júri, por sua combinação de "tradições cômicas populares com um complexo estilo cinematográfico".
O Prêmio do Grande Júri de Melhor Documentário foi para Ônibus 174, de José Padilha. Já Uma onda no ar recebeu a Menção Especial do Júri na categoria drama por sua "impactante descrição do espírito, valor e determinação da Rádio Favela".
O Prêmio de Melhor Drama Ibero-americano foi concedido ao uruguaio Aldo Garay, por La espera, e ao argentino Luis Ortega, por Caja preta. Ambos, segundo o júri, conseguiram modelar um retrato "íntimo sobre a freqüentemente dolorosa realidade das pessoas da terceira idade".
O Prêmio de Melhor Documentário Ibero-americano foi para Gabriel Orozco, dirigido por Juan Carlos Martín, por sua "complexidade estética". En la ciudad sin límites, de Antonio Hernández, drama pelo qual Geraldin Chaplin obteve recentemente um prêmio Goya de melhor atriz coadjuvante, conseguiu o Prêmio do Público de Melhor Drama do Festival de Miami.
O Prêmio do Público de Melhor Documentário foi para a produção espanhola Balseros, de Carles Bosch e Josep Domenech. La espera também ganhou o Prêmio da Associação Internacional de Críticos de Cinema e o de Melhor Curta do Júri foi para Climbing Miss Sophie, dirigido por Liat Daham.
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