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Segundo a Warner, o próprio Kubrick teria aprovado a versão editada, já prevendo que a classificação NC-17 poderia comprometer o desempenho do filme. Kubrick não era um cineasta afeito a concessões. Quase todos os críticos que assistiram às duas versões, com a presença do produtor-executivo Jan Harlan, atacaram e até ridicularizaram a "maquiagem" das cenas. O crítico do New York Daily News, Jack Matthews, afirmou que o público adulto americano está sendo privado da versão original da obra, que será exibida no Japão, Inglaterra e Canadá. Roger Ebert, do Chicago Sun-Times, comparou a sequência à introdução de Austin Powers: O Espião "Bond" Cama, em que as partes pudendas do galã de botequim Mike Myers aparecem encobertas por vários objetos. A odisséia sexual do bem-sucedido médico Bill Harford (Cruise) e sua esposa Alice (Nicole) através de dolorosas (e excitantes) descobertas gerou uma enorme expectativa sobre a voltagem erótica do filme, que começa com um inesquecível striptease de Nicole na abertura (a cena está no trailer do filme, disponível no site oficial). A expectativa se reverteu, invariavelmente, nas páginas dos jornais sensacionalistas. A última obra de um dos gênios transgressores do cinema americano, protagonizado por um casal absolutamente estelar, não poderia passaria incólume pela sanha dos tablóides. Azar deles. O casal está processando o The Star, que deu nome aos bois ao afirmar que Kubrick se valeu de dois terapeutas sexuais, Wendy e Tony Duffield, para ensinar a Nicole e Cruise a "fazer amor". A matéria enfureceu o estúdio e o casal, que também processa o National Enquirer, por publicar em um artigo que Cruise e Nicole teriam convivido com viciados em heroína e estudado longamente fotografias sadomasoquistas para incorporarem os personagens.(Fonte: Reuters, E! Online, Mr. Showbiz) |
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