A CIVIL ACTION
A
Civil Action (A Qualquer Preço)
mostra a obsessão americana em decidir o que é certo
ou errado, e isto é decidido nos tribunais, na frente de um júri.
Como se nao gastassem o suficiente com o sistema judiciário
em si, continuam fazendo filmes sobre o mesmo.
A
Civil Action não tem nada de especial além da cara bonita
e charmosa de um dos grandes mitos de hollywood desde Embalos de Sábado
à Noite até Pulp Fiction. O filme conta a história
verídica de duas famílias cujos filhos morrem de leucemia
devido a dejetos que duas companhias largam na água do rio.
Eles querem processar as firmas e Travolta é o advogado alucinado
que luta até o final, mesmo que isso o leve à falência. Robert Duvall também faz um advogado. O filme não apela para o sentimantalismo,
nem é sobre o sistema legal. Cai numa obra que não acrescenta
nada de extraordinário à filmografia mundial ou para as
emoções de quem o assiste.
Robert Duvall foi indicado para o Oscar 99 de melhor ator coadjuvante,
a mesma categoria que concorreu em 1980 por Apocalipse Now, de
Francis Ford Coppola.
A Civil Action,
EUA, 1998. Direção: Steven Zaillian.
Falando em Oscar, se você estiver passando pela Big Apple e quiser dar uma conferida nos vestidos da Prada, usado pelas concorrentes e apresentadoras da festa, cheque a nova loja do Soho, na West Broadway entre a Prince e Spring. Fica no mesmo prédio onde era a Comme de Garçons, que por sua vez seguiu a tendência das galerias de arte e está em um novo endereço em Chelsea.
Bárbara
Kruchin
é artista
plástica e aficcionada por cinema. Ela é brasileira, mas mora em
Nova York desde 1991, onde cursou a School of Visual Arts.