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Duets - Vem Cantar Comigo RAPIDINHO
AGORA COM MAIS CALMA Os outros personagens são igualmente rasos e sonolentos. O motorista de táxi enganado pela esposa, a cantora prostituta, o empresário que resolve mudar de vida, o presidiário negro, todos eles "passam" pelo filme, suas imagens e suas vozes estão ali, mas nada do que eles fazem ou deixam de fazer parece ser muito importante. Vem cantar comigo, que poderia tentar ser, pelo menos, um Nashville diluído e sentimentalóide, não consegue ser nem um bom episódio dessas séries americanas de televisão, tipo Friends, porque os diálogos são amadores demais. Fora um ou dois momentos musicais, Vem cantar comigo é frio como um bloco de gelo, porque, se não dá pra acreditar nem um pouco nos personagens, fica penoso acompanhar o enredo e impossível se emocionar com ele. Bruce Paltrow tinha boas intenções e uma filha linda e famosa. Pena que não contratou um roteirista capaz de transformar as boas intenções em algo filmável e um diretor capaz de fazer de sua filha linda e famosa uma autêntica mulher das telas, em vez de um display de papelão colocado na entrada do cinema, que anuncia um mundo de música e sensualidade, mas serve de chamariz para um filme tolo e dispensável, que nem precisaria ter chegado ao mercado brasileiro. Era mais negócio relançar Bete Balanço e deliciar-se com Deborah Bloch com vinte anos de idade. Duets - Vem Dançar Comigo (EUA, 2000). De Bruce Paltrow
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