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DÊ SUA OPINIÃO (OU CALE-SE PARA SEMPRE) Filme: Limite Vertical
Não sei, acho que tenho um problema quanto aos filmes que tem finais "felizes". Não dá para esquecer o Gladiador que reencontra a mulher e o filho depois da morte, que coisa triste!!! Agora já pensou se no final do filme Os contos proibidos do Marquês de Sade, o Marquês é curado (e ele nem estava doente)e volta para a mulher, o Padre larga a batina e casa com a "gordinha" Kate, e o Michael Kaine recupera a esposa e volta feliz para sua mansão. Aí seria demais! Depois dessa só assistindo novela mexicana, ou as da Globo mesmo, que no final tem sempre um casamento e coisa e tal. Por fim gostaria de expressar minha indignação pela não indicação do filme Os contos proibidos do Marquês de Sade (não seria melhor Quills?) para a categoria de melhor filme. Olha, Gerbase, eu ainda não vi os filmes O tigre e o dragão e Traffic, no entanto, ter que aturar o Gladiador sendo indicado para 12 categorias é dose para cachorro. Talvez o Oscar tenha realmente se transformado numa grande farsa para premiar os filmes de péssima qualidade (mas com muito dinheiro por trás), ou aquelas películas produzidas pelos grandes estúdios só para ganharem o prêmio máximo do cinema (será que esse prêmio é tudo isso mesmo?). O que você acha? Não seria legal ganhar um filme que não foi feito para simplesmente concorrer ao Oscar, ou aquele filme que, apesar ter gastado apenas 6 milhões de dólares, tenha uma boa história, um bom roteiro, e interpretações lúcidas e corretas, como é ocaso dos Contos proibidos? De: Gerbase De: Adriano de
Campos Abreu Eu costumo sempre dizer que devemos ir ao cinema com nossas expectativas bem definidas. Por exemplo: nunca vá ao cinema assistir a um 007 esperando se surpreender com a complexidade do enredo e a profundidade dos personagens. Eu detesto quando escuto: "Que ridículo! Isto é impossível! Como que ele pode pular de uma altura dessas e não se machucar?" Ridículo é você ir ao assistir a 007 (ou "Missão Impossível") e achar que vai assistir a mais pura representação da realidade. Quando fui ao cinema assistir a Limite vertical o que eu esperava é muita ação e aventura, por isso não me decepcionei, pelo contrário, me surpreendi. O filme é adrenalina pura! Durante as cenas de ação eu nem piscava. O cinema inteiro ficava tenso e quando tudo se acalmava, dava para perceber o alívio das pessoas, o zum zum zum geral. Por atender minhas expectativas, eu considero "Limite Vertical" um filme muito bom. Se o espectador não quer se decepcionar ao ir assistir a um filme, deve buscar um pouco de informação sobre ele para não criar a expectativa errada. Até mais e parabéns pela excelente coluna. De: Gerbase De: Daniel Yabu Agora com mais calma: Eu achei Limite Vertical um filme MUITO sem graça e em certos pontos bem mal feito. A fotografia até que se salvava, mas aquela cena da montanha, em que a família está prestes a cair da montanha, me lembrou até do Chaves, só faltou cair uma pedra e aparecer um pedaço de isopor... Sem falar do aspecto sentimentalóide muito mal fundamentado que rondou o filme inteiro. Filmes água com açúcar entrelaçados com cenas de ação e boas seqüências de aventura sempre são bem vindos, desde que com uma direção bem conduzida e de modo que não ficasse piegas. Pena que esse sr., o diretor do filme, não conseguiu colocar praticamente nenhuma emoção no filme. Assim como você mencionou, filme bom é aquele que entusiasma. Filmes como O poderoso chefão, Um sonho de liberdade, Clube da Luta (que você tanto criticou), esses sim, emocionam e fazem alguém sentir que valeu a pena ter assistido e não mais uma baboseira dessas, sem pé nem cabeça. Duvido muito que publique minha opinião, mas, mesmo assim, não posso acreditar que um crítico do seu naipe tenha achado esse filme tão bom assim. Eu acho mesmo é que você se empolgou demais na sua teoria de globalização... De: Gerbase De: Ana Espíndola De: Gerbase De: Meire Lúcia De: Gerbase De: Douglas De: Gerbase De: Andre Augusto
Lux Bom, se vc não achou argumentos lógicos para rebater o meu argumento (que, como disse, foi baseado em algo que realmente aconteceu - eu estava lá e vi), talvez fosse a hora de vc ponderar e dizer: "É acho, que não tinha pensado nisso antes. Quem sabe se eu vir o filme novamente sob esse ponto de vista ele não faça mais sentido?". Acho que uma boa discussão sempre acaba por trazer nova luz sobre um assunto qualquer (sem dizer que um pouco de humildade não faz mal a ninguém)... Eu mesmo já mudei de idéia várias vezes ao ver um fato sob uma nova perspectiva a qual não havia percebido antes. Pelo menos é o que penso e achei ser esse o objetivo da sua coluna de respostas. Se for pra dar respostinhas cretinas todas vez que não tiver argumentos para rebater uma idéia, acho melhor nem perder mais seu tempo com isso. Ou então mude o nome da coluna para "Cantinho Irônico do Gerbase". Fica aí a sugestão... Quanto à sua explicação sobre o encontro e relacionamento dos protagonistas de Tolerância, só tenho a dizer que continuam não fazendo sentido no contexto do filme, já que nada disso é passado pelo roteiro. Realmente, podemos achar mil explicações para o fato (até dizer que a Anamria tinha super-poderes e lia os pensamentos dos outros), mas o que importa é o que está na tela. E, convenhamos, do jeito que ela revelou ter se aproximado do galã, não faz sentido, já que em nenhum momento vc deu pistas de que aquilo fosse possível. Veja bem: não estou duvidando do poder da Internet no encontro entre pessoas (eu mesmo já conheci gente pessoalmente depois de teclar em chats), mas isso não acontece do nada. É preciso haver troca de nomes, telefones, endereços, e coisas do tipo. Só porque mãe e filha conheciam o apelido do Júlio isso não quer dizer nada. E, pelo que eu entendi da sua tentativa de explicação, a Anamaria aproximou-se PRIMEIRAMENTE da Guida para poder chegar até seu pai. Ou seja, ela já sabia quem todos eles eram (pela Internet) e premeditou tudo, inclusive ser a produtora da banda - o que obviamente não faz o menor sentido. Claro que na sua cabeça está tudo preciso (você é o autor!!), mas já conversei com outras pessoas que tiveram a mesma impressão que eu (vai ver também são burros). Tenho certeza que se trocar uma idéia com o John Travolta ele vai tentar te convencer com unhas e dentes que A Reconquista tem um roteiro excelente e que é um ótimo filme! Sobre Limite vertical afirmo que é péssimo. O roteiro é um primor do absurdo, as cenas de ação são ridículas e forçadas (todo mundo, caindo, caindo, caindo, caindo e segurando-se no último instante na pontinha da montanha) e os efeitos especiais de quinta categoria (dá pra ver em quase todas as cenas a diferença de iluminação entre um take e outro). Isso sem falar no Kung-Fu alpinista, interpretado pelo pobre Scott Glenn, que só consegue provocar risos, principalmente no início do filme quando surge com aquele visual Matuzalém... Serve só como comédia involuntária. De: Gerbase De: Andrei Gurgel De: Gerbase De: Flávia
Elias De: Gerbase De: Wesley Costa
Elionidio De: Gerbase
De: Marc Rubin De: Gerbase De: Roberto Sasaki Mas agora que você desenvolveu todo esse lado, digamos assim, psicológico do filme, eu tive a oportunidade de criar um álibi: sim, o argumento do milionário é razoável e sim, definitivamente, é um pensamento que cabe ao bandido. Embora bem estruturado, só traria benefícios para o mais forte. Mas (e aí vem meu álibi...) eu não tinha a obrigação de pensar em nada disso durante o filme! Afinal, estava muito preocupado com as avalanches e as explosões do filme, isso sem contar na força que eu involuntariamente fazia nas cenas em que todo mundo ficava pendurado e tinha que ser puxado para um lugar (um pouco mais) seguro. Que alívio!... Pensando bem, ainda sou uma pessoa de alma boa... PS: Será que os responsáveis pelo filme realmente não tinham a mínima noção de que poderiam causar este nó em nossas cabeças, espectadores cristãos? De: Gerbase De: Diego Sapia
Maia 1. Concordo com sua crítica do filme Limite Vertical. É um filme-pipoca, feito com o único intuito de divertir (e nunca emocionar ou arrancar profundas reflexões). Nesse quesito, o filme vale o ingresso pago. As cenas de ação são bem feitas (as avalanches são bem realistas - bom, pelo menos para quem só viu avalanche na TV) e o som é muito bom! No que diz respeito à parte técnica, achei que o filme foi bem realizado, exceto por 2 situações: aquelas cenas onde foi utilizada a Tela Azul ficaram muito capengas, pois percebe-se claramente que o que está atrás do Chris O'Donnel é uma imagem computadorizada. Outro deslize foi a cena, já no final, onde aparece 1 microfone da produção acima da cabeça dos atores. Será que é falta de atenção do diretor? Um amigo meu disse que a culpa é da sala onde assisti o filme, pois não utilizaram a moldura correta para o filme, ou algo parecido com isso. E você, viu o microfone? 2. O outro assunto: aquela resposta que você deu ao André Lux foi a coisa mais engraçada que li aqui no Terra. Uma grande tirada! E outra coisa: esse cara merece uma resposta daquele nível, pois é um crítico que impõe seu comentário acima do dos outros. Só o que ele diz é correto, o resto é coisa de adolescente metido a cinéfilo. Enfim, ele é aquilo tudo que ele diz que você é (forcei a barra agora, hein?!). Se quer tirar a prova, vá até o www.epipoca.com.br e procure pelos comentários dele a respeito dos filmes Batman, A Lenda do Cavaleiro sem Cabeça, A Bruxa de Blair, entre outros. Acho que é tudo. PS: desculpe os erros de português. PS2: sei q vai ser muito difícil do meu comentário ser publicado. Mas, se sobrar um espaço, ponha-o lá na coluna. De: Gerbase
Limite
Vertcial(EUA,
2000). De Martin Campbell
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