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DÊ SUA OPINIÃO
(OU CALE-SE PARA SEMPRE)
Filme: U-571
De: Luciana Martins
Depois de um tempo, volto a te escrever. Gostei da tua crítica a U-571 e gostei do filme. Pra mim, é uma história bem contada, bem dirigida e bem interpretada que cumpre bem o seu papel: entreter. Claro que é ufanista, pois foram os ingleses quem conseguiram a tal máquina, mas isso só serviu como pano de fundo, já que o filme começa mesmo depois dessa conquista. Enfim, concordo contigo: o cinema também pode ser só entretenimento, e, nesse caso, dos bons.
De: Gerbase
Também li que os ingleses estão brabos com o filme porque teria havido uma "deturpação" da história. Mas, nos créditos finais de U-571 há uma dedicatória "aos bravos marinheiros ingleses e americanos", além de uma lista de outros submarinos que também participaram de missões secretas com o objetivo de surrupiar a tal máquina de códigos dos nazistas. Pro meu gosto, está mais do que explicada a questão: trata-se de um filme ficcional, que não pretende contar uma história real, e sim partir dela para criar uma narrativa dramática.
De: Roberta Moiana
Só sobre uma coisinha que li na sua resposta às cartas de Garotos Incríveis: o que eu entendi sobre Tobey Maguire levar uma arma era porque ele tinha em mente se matar naquela noite. Eu acho... Michael Douglas fala em certo ponto do filme que encontrou o garoto naquela noite e que ele estava a ponto de "fazer um besteira". Bem, isso foi o que eu entendi.
De: Gerbase
Tudo bem. O guri tinha mesmo jeito de suicida em potencial. Talvez eu esteja cobrando do filme uma coerência – ou uma clareza narrativa - que ele não está disposto a oferecer ao público. E, sendo assim, todos os "acho" tem algum sentido. Gostaria de rever Garotos incríveis algum dia, em vídeo. Há filmes que são como uísque: melhoram com o passar dos anos. Outros são como vinho mal conservado: viram vinagre. Até mais, Gerbase
U-571 (EUA, 2000). De Jonathan Mostow
Carlos
Gerbase é
jornalista e trabalha na área audiovisual, como roteirista e diretor.
Já escreveu duas novelas para a Terra Networks (A
gente ainda nem começou e "Fausto"). Atualmente
finaliza seu terceiro longa-metragem, Tolerância, com Maitê Proença e Roberto Bomtempo.
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