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Velvet Goldmine

Velvet Goldmine é um filme chato com uma boa trilha sonora e boas idéias para o que vestir sábado à noite para ir ao clube.

O filme conta a história de Brian Slade, estrela do rock dos anos setenta, que era um "gender-bender" (pessoas que puxam os limites de ambiguidade sexual). Ele era casado e se apaixona por Kurt Weil da banda Rats.

Nós assistimos o filme através dos olhos de um terceiro personagem, que estava por sua vez a descobrir sua própria sexualidade nos anos setenta, e tem um affair com Kurt Weil.

Mas a narrativa não flui, o filme tem grandes aspirações, mas elas não acontecem. É um filme "trancado". Me lembrou o filme The Rose sobre a vida de Janis Joplin. A vida de Janis Joplin era muito mais caótica que o filme, e este filme não dá ao espectador a sensação de estar vivendo aquela época.

A estética do filme não faz juz a estética proposta pelos artistas ou épocas que tentam retratar. Para as vítimas da moda, ou "fashion victims", o filme é inspirador.

Altas plataformas como se vê nas ruas do SoHo, maquiagem brilhante, muita purpurina, cortes de cabelo atualíssimos, como se as pessoas tivessem acabado de sai da cama. Para a moçada que nasceu nos anos setenta, nunca viu uma TV preto e branco e acha que cabelo tingido de azul é uma coisa nova, o filme prova o contrário.

Velvet Goldmine, EUA, 1998. De Todd Haynes. Com Ewan McGregor, Jonathan Rhys-Meyers, Toni Collette, Christian Bale e outros.

Bárbara Kruchin é artista plástica e aficcionada por cinema. Ela é brasileira, mas mora em Nova York desde 1991, onde cursou a School of Visual Arts.

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