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Quarta, 13 de março de 2002, 16h35

 

Juan José Campanella, o diretor do argentino O Filho da Noiva, que concorre ao Oscar de melhor filme estrangeiro, confessou que nunca havia se atrevido a sonhar com o cobiçado prêmio da Academia.

"Tive a fantasia, como todo diretor, creio, de ganhar um Oscar, mas nunca sonhei que poderia chegar lá", disse em entrevista à Reuters.

"Às vezes se sonha com algo e se faz coisas concretas para conseguir. E há fantasias, como quando se diz 'adoraria saber tocar piano maravilhosamente', como algo impensável. E esse é o segundo caso. Nunca imaginei, quando começamos o filme, que seria indicado!", acrescentou.

Quando Campanella, formado pela Universidade de Nova York, apresentou-se às produtoras argentinas com o roteiro de O Filho da Noiva embaixo do braço, todas duvidaram da possibilidade de inseri-lo no circuito comercial.

"Ninguém o via como rentável. Adrian Suar (um dos produtores) leu o roteiro, gostou e imediatamente se comprometeu a fazê-lo. Mas ele mesmo dizia que não esperava ter muito sucesso, que estava fazendo-o porque gostava", explicou o diretor de 42 anos, radicado em Nova York.

Através de uma grande história de amor, o filme fala de doenças como Alzheimer e estresse, da crise econômica na Argentina e esboça uma crítica à Igreja Católica.

"É uma história de amor entre dois velhos, e ela esta doente. Na realidade, tudo o que se passa é muito dramático", explicou.

Baseada em fatos reais da vida do próprio Campanella, a história apresenta um quarentão (Ricardo Darín) que reencontra seu pai (Héctor Alterio) para convencê-lo de realizar o sonho de sua mãe (Norma Aleandro), portadora de Alzheimer: casar-se na igreja, depois de 40 anos de vida em comum.

"Não é uma comédia, mas tem muito senso de humor", disse o diretor.

O Filho da Noiva, ainda inédito no Brasil, foi o único latino-americano escolhido para concorrer ao Oscar 2001. No páreo estão o francês O Fabuloso Destino de Amélie Poulain, o norueguês Elling, o indiano Lagaan e o bósnio Terra de Ninguém.

Reuters

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