Oscar sofre dores de cabeça com a mudança de "casa"
Quinta, 21 de março de 2002, 18h36
A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos tem tido várias dores de cabeça típicas de quem muda de casa. Ao levar a cerimônia do Oscar para o Kodak Theatre, além dos problemas com segurança, trânsito nos arredores do teatro e sinais de transmissão de TV, o mais novo empasse são os profissionais não-sindicalizados. Roy LaVoise, agente da Região 33 da Associação Internacional de Profissionais de Palco Teatral (Iatse), disse que a área de imprensa no Governors Ball foi montada por funcionários que não são associados ao sindicato. No Auditório Shrine e no Pavilhão Dorothy Chandler, antigas "residências" do Oscar, os profissionais contratados eram sempre sindicalizados, disse LaVoise. Mas na nova seção de imprensa, no Hotel Renaissance, próximo do complexo Hollywood & Highland, os obras estão sendo feitas por pessoas contratadas pelo hotel. LaVoise disse que o Conselho de Los Angeles (que aprovou subsídios de cerca de 200 milhões de dólares para o H&H) garantiu que o teatro e o hotel sindicalizariam seus profissionais. A Academia nega as acusações. Um porta-voz disse que a sala de imprensa foi montada por profissionais sindicalizados, mas não na Região 33, uma vez que o hotel está em uma área diferente. Segundo a Academia, os outros problemas estão sendo resolvidos. O sinal de TV no teatro cercado por prédios e montanhas será transmitido normalmente, embora a situação tenha sido descrita como "delicada". E o trânsito na região movimentada passou por elaborados planos junto às autoridades - ruas fechadas e mudanças de mão da direção já entraram em vigor, e serão ampliadas no dia da cerimônia.
Reuters
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