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STAR
WARS - EPISÓDIO 1 - A AMEAÇA FANTASMA
NOTÍCIAS
Críticos atacam "esterótipos raciais" em Episódio
I
Com
a estréia de Episódio I nos EUA, as notícias
sobre desempenho, estouros e decepções na bilheteria somaram-se
a críticas imaginosas sobre a reprodução de "estereótipos
raciais". Joe Morgenstern, crítico do The Wall Street Journal,
comparou o personagem Jar-Jar Binks a uma "irritante mistura de rastafari
de cascos de plataforma com Butterfly McQueen." McQueen interpretou a
manhosa e prolixa escrava Prissy de Scarlet O'Hara, em E O Vento Levou.
O crítico do Los Angeles Times, Eric
Harrison, descreveu Boss Nass, o líder do povo de Jar Jar, os Gungans,
como "um personagem gordo e bufão, parecendo a caricatura de um
líder de uma tribo africana".
Outros reclamaram sobre Watto, o monstro de pele azul dono de Anakin,
dizendo que o sotaque, o nariz e a natureza avara refletem caricaturas
normalmente associadas a judeus e árabes. E alguns ainda acharam
que os membros da nefasta Federação incorporariam esterótipos
asiáticos ofensivos à etnia. A porta-voz da Lucasfilm, Lynne
Hale, respondeu às acusações, argumentando que não
existe nada em A Ameaça Fantasma com motivação
racial, já que é uma história completamente fantasiosa,
povoada por aliens, dróides, criaturas e outros personagens que
não tem nenhuma relação com o mundo real.
A voz de Jar Jar, o nova-iorquino Ahmed Best, disse ao jornal USA Today
que, apesar de ter toda a liberdade para desenvolver o personagem, ele
não pensou em nenhum sotaque particular, apesar de conhecer um
monte de jamaicanos e de sua ascendência caribenha. Tamar Gallatzan,
porta-voz da Liga Anti Difamação Árabe-Americana,
admitiu que as críticas relativas a Watto são um exagero
infundado.
Já o pobre Jar Jar está enfrentando outro tipo de discriminação.
Muitos fãs simplesmente ODIARAM o alien de fala enrolada, e deploram
o fato de Jar Jar continuar na trama em Episódio II em sites como
Jar Jar Deve Morrer. (www.members.xoom.com/~joelrevs/).
(Fonte: Mr.Showbiz, com Reuters)
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