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O Advogado do Diabo
Em O Advogado do Diabo Keanu Reeves é o advogado Kevin, um talento brilhante da Flórida, que jamais perdeu um caso. Designado para um cargo de sonhos em uma poderosa firma de advocacia de Nova York, Kevin é completamente envolvido pela figura do chefão John Milton (Al Pacino).
Kevin e a esposa Mary Ann (Charlize Theron) começam, então, a desfrutar as glórias de um apartamento espaçoso com vista para o Central Park e uma remuneração de U$ 400 a hora. A ambição excessiva não deixa Kevin encarnar o bom-mocismo. E não há como ter pena dele quando se vê enlaçado pelas garras insidiosas do próprio Lúcifer. A vida de luxo, volúpias e prazeres tem o preço conhecido em barganhas com Satã. Mais uma vez, Pacino está à vontade em um papel que não exige mais do que seu carisma demoníaco. O Diabo já foi invocado de diversas maneiras no cinema. Do clássico M - O Vampiro de Düsseldorf , de Fritz Lang (com Peter Lorre como um assassino de crianças), ao arrepiante Louis Cypher (Lúcifer) de Robert de Niro em Coração Satânico, de Alan Parker, o Canhoto atormenta a alma de figuras confusas e ambiciosas. Confusão derruba filme O diretor Taylor Hackford acaba misturando na mesma panela várias idéias já usadas: coloca um pano-de-fundo semelhante ao best-seller e filme A Firma, caminha como um Fausto nas regiões sombrias da angústia e termina em uma paranóia digna de O Bebê de Rosemary. Tantas referências não fazem de O Advogado do Diabo um grande filme. Com o precário Keanu Reeves como um jovem e ambicioso advogado, não poderia ser diferente. Mas o grande Al Pacino assegura os melhores momentos. (Cássia Borsero)
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Título Original: Devil's
Advocate |
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