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A Hora Mágica constrói realidade através da ilusão


Raul Gazolla vive um radioator às voltas com uma fã apaixonada

Lançado no Festival de Brasília de 1998, A Hora Mágica, de Guilherme de Almeida Prado, é uma adaptação do conto Cambio de Luces, de Julio Cortázar, ambientada no Brasil de 1950. A narrativa tortuosa focaliza a construção de uma realidade ilusória, através dos efeitos luz e som que compõem a magia do cinema, do teatro, do rádio e da televisão.

No jargão cinematográfico, a hora mágica é o instante próximo ao pôr-do-sol, quando a luz ainda não desapareceu e o negativo cinemaográfico ainda é capaz de captá-la, tornando possível a filmagem de cenas noturnas. Essa digressão poética se estende à história, onde o herói Tito (Raul Gazolla)acredita que pode mudar a realidade ao modificar a luz que incide sobre ela.

Tito é um ator de radionovelas que se corresponde com Lúcia, uma fã apaixonada por sua voz (Julia Lemmertz). Tito fica fascinado com a transformação da estação de rádio onde trabalha em um canal de televisão, mas encontra a resistência da realista Lúcia. Maitê Proença vive uma atriz canastrona, enquanto José Lewgoy se multiplica em vários personagens, em uma trama de suspense cheia de bifurcações e referências cinematográficas
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A HORA MÁGICA

Título Original: A Hora Mágica
País de Origem: Brasil
Ano: 1998
Duração: 103min
Diretor: Guilherme de Almeida Prado.
Elenco: Raul Gazolla, Julia Lemmertz, José Lewgoy, Maitê Proença, John Herbert, Zilda Cardoso, Imara Reis, David Cardoso, Tânia Alves, Patricia Travassos, Walter Breda.









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