Clique aqui para download da foto em alta resolução

Quarta, 16 de março

Sex in Dallas (Alemanha)

Três integrantes, uma garota e dois garotos. E um único lema: EVERYBODY DESERVES TO BE FUCKED, que também foi nome de um dos primeiros singles da banda. Dispensa traduções, certo? Pois o Sex In Dallas é um dos grandes nomes da cena alemã – passeando entre o electro-rock e o techno-punk. A primeira faixa divulgada, “Everybody....”, foi um hit nas pistas de Berlim e de Paris. Ganhou remixes de The Hacker e Tom Cat in Tokyo, entre outros. E foi suficiente para que o trio descolasse um contrato com a Kitty-Yo, a mesma gravadora que revelou Peaches e Gonzáles. Quando lançaram seu disco de estréia, “Around the War”, se tornaram sensação. Deram um novo sotaque à cena. Apesar de terem se revelado na Alemanha, Adrienne Walter, Jean Marc e Mohini Gesiweiller são naturais da França. O grupo foi fundado em 2003 em Paris. Em comum, os três tinham o desejo de fazer uma música diferente da existente na cena francesa de onde saíram nomes como Daft Punk, Air, sem falar nos artistas do french house. Misturando punk, house, hip hop, techno de Detroit e sons influenciados por New Order, Aphex Twin, Grandmaster Flash, Sex Pistols, Juan Atkins, John Carpenter, Georgio Moroder e Outkast, criaram uma linguagem própria.

Tem muito da cena hedonista do electro, mas vão além. As letras são super cinematográficas, podem ser trilha para um filme de terror ou para um conto de Robert Altman. Mas o nome da banda é, na verdade, uma homenagem a “Dallas”, o seriado americano. Sim, porque o trio assistia, como toda criança que nasceu nos anos 70, aquele programa, em que todos os personagens levavam uma vida boa, entre um escândalo e outro. E ninguém assiste “Dallas” impunemente