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Coruja pescadora asiática

Esta ave pega seus alimentos na água

Nome popular: Coruja pescadora asiática

Nome Científico: Ketupa zeylonensis

Distribuição geográfica: É originária da Ásia

Habitat natural: É encontrada em florestas não muito fechadas e em plantações próximas à água

Hábitos alimentares: Come principalmente peixes. Como as aves rapineiras, ela pesca para se alimentar.

Tamanho: De 48 a 57 centímetros

Peso: De 1,1 a 2,5 quilos

Reprodução: Ela costuma colocar de um a dois ovos no período entre novembro e março. O período de incubação é de 38 dias.

Saiba mais:

Durante a história da humanidade, as corujas simbolizaram algumas vezes o conhecimento, a sabedoria, e outras a morte ou uma ligação com um mundo espiritual.

Na maioria das culturas ocidentais, as opiniões sobre as corujas se transformam com o decorrer dos tempos. Elas podem servir tanto como indicadores das condições de seu habitat como podem indicar o comportamento cultural e religioso local, e ainda indicar como o ser humano se relaciona com a terra.

Encontramos a figura da coruja representada nas mais variadas formas de cultura, como por exemplo entre os Cherokees norte-americanos, no folclore russo, no mexicano e até entre os aborígines da Austrália.

Em muitas dessas culturas, as corujas simbolizaram o mal, o demoníaco, ou uma ligação com a morte e por isso eram temidas, atacas e mortas. Hoje, ainda temos várias lendas com as mesmas conotações mas a coruja possui agora um grande respeito com a compreensão dos papeis que ela ocupou no desenvolvimento cultural de cada povo.

Uma de nossas lendas indígenas conta que no começo do mundo só havia o dia. A noite estava adormecida nas profundezas do rio com Boiúna, cobra grande que era senhora do rio.

A filha de Boiúna se casou com um rapaz de outra tribo mas não dormia com ele porque nunca era noite. Até que um dia o rapaz mandou 3 amigos buscar a noite no fundo do rio. Boiúna entregou a noite dentro de um caroço de tucumã.

Na volta eles abriram o caroço, deixaram a noite escapar e tudo escureceu.
A moça então resolveu separar a noite do dia. Pegou um fio de seu cabelo, transformou-o em ave e disse:

- Tu serás cujubin, e cantarás sempre que a manhã estiver chegando.

Depois pegou outro fio, transformou-o em ave e disse:

- Tu serás coruja e cantarás sempre que a noite chegar.