Quarta, 23 de julho de 2003, 23h38
Coruja pescadora asiática
Oriel Nogali, técnico Setor de
Aves do Zoológico de SP
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Foto: Zoo SP |
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Esta
ave pega seus alimentos na água |
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Nome popular: Coruja pescadora asiática
Nome Científico: Ketupa zeylonensis
Distribuição geográfica: É originária
da Ásia
Habitat natural: É encontrada em florestas
não muito fechadas e em plantações próximas
à água
Hábitos alimentares: Come principalmente peixes.
Como as aves rapineiras, ela pesca para se alimentar.
Tamanho: De 48 a 57 centímetros
Peso: De 1,1 a 2,5 quilos
Reprodução: Ela costuma colocar de um
a dois ovos no período entre novembro e março.
O período de incubação é de 38
dias.
Saiba mais:
Durante a história da humanidade, as corujas simbolizaram
algumas vezes o conhecimento, a sabedoria, e outras a morte
ou uma ligação com um mundo espiritual.
Na maioria das culturas ocidentais, as opiniões sobre
as corujas se transformam com o decorrer dos tempos. Elas
podem servir tanto como indicadores das condições
de seu habitat como podem indicar o comportamento cultural
e religioso local, e ainda indicar como o ser humano se relaciona
com a terra.
Encontramos a figura da coruja representada nas mais variadas
formas de cultura, como por exemplo entre os Cherokees norte-americanos,
no folclore russo, no mexicano e até entre os aborígines
da Austrália.
Em muitas dessas culturas, as corujas simbolizaram o mal,
o demoníaco, ou uma ligação com a morte
e por isso eram temidas, atacas e mortas. Hoje, ainda temos
várias lendas com as mesmas conotações
mas a coruja possui agora um grande respeito com a compreensão
dos papeis que ela ocupou no desenvolvimento cultural de cada
povo.
Uma de nossas lendas indígenas conta que no começo
do mundo só havia o dia. A noite estava adormecida
nas profundezas do rio com Boiúna, cobra grande que
era senhora do rio.
A filha de Boiúna se casou com um rapaz de outra tribo
mas não dormia com ele porque nunca era noite. Até
que um dia o rapaz mandou 3 amigos buscar a noite no fundo
do rio. Boiúna entregou a noite dentro de um caroço
de tucumã.
Na volta eles abriram o caroço, deixaram a noite escapar
e tudo escureceu.
A moça então resolveu separar a noite do dia.
Pegou um fio de seu cabelo, transformou-o em ave e disse:
- Tu serás cujubin, e cantarás sempre que a
manhã estiver chegando.
Depois pegou outro fio, transformou-o em ave e disse:
- Tu serás coruja e cantarás sempre que a noite
chegar.
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