Harry Potter é auge da carreira de adestrado de corujas
Sexta, 25 de outubro de 2002
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Até Edwiges resolveu aparece na entrevista |
Para o adestrador de animais Gary Gero, a participação nos filmes de Harry Potter representa o auge de sua carreira de 40 anos no cinema. É uma afirmação de peso para um veterano que trabalhou para Alfred Hitchcock em Os Pássaros e ensinou os Cento e um Dálmatas a atuarem direitinho.
Gero foi o adestrador das corujas-correio que reapareceram no mais recente filme de Potter, Harry Potter e a Câmara Secreta.
Com Errol, a coruja cinzenta, empoleirada no pulso do dono, Gero disse à Reuters: "Estamos muito orgulhosos de nos associar a esse filme - é uma história decente. Em boa parte da minha carreira trabalhei em produções realmente horríveis."
Harry Potter e a Pedra Filosofal foi o segundo filme de maior bilheteria mundial da história depois de Titanic e o segundo longa do mago será lançado nos Estados Unidos e Grã-Bretanha em 15 de novembro. "São filmes realmente excelentes", disse Gero. "Fizemos coisas com algumas criaturas que nunca havíamos feito antes".
Fazer as corujas entregarem cartas aos magos aprendizes da Escola Hogwarts foi complicado e Gero está orgulhoso dos resultados. "Ensinar a coruja como passar por uma janela com uma carta foi bem interessante. Fazer a coruja deitar de costas foi complicado e levou um bom tempo."
As crianças, por outro lado, não deram trabalho nenhum. "Trabalhei com crianças na maior parte da minha carreira e essas foram de longe a melhores crianças com quem trabalhei. Elas são tão sensíveis! E adoram os animais."
O adestrador Dave Sousa, com Hedwig, a coruja branca, em seu pulso, concordou com Gero, afirmando que fazer os filmes de Potter foi um desafio, mas muito divertido. Para ele, a maior conquista foi "fazer as corujas buscarem coisas, pegarem e carregarem. Todos acharam que éramos loucos, mas conseguimos."
E será que as corujas Hedwig e Errol viraram superestrelas que exigem uma jaula gigante e um trailer confortável?
"Não. Elas nem têm idéia e não mostram nenhuma afeição pela gente", diz Sousa. Mas elas adoravam ir para o trabalho pela manhã. "Elas ficavam bem animadas."
Reuters
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