Funcionário admite roubo de originais de livro de Harry Potter
Quarta, 14 de maio de 2003
Um funcionário da empresa britânica encarregada de imprimir o próximo livro da série do personagem Harry Potter admitiu nesta quarta-feira, perante o juiz encarregado do caso, que roubou vários capítulos do original com a intenção de vendê-los. Donald Parfitt, motorista de um veículo da gráfica Clays Printers, no condado de Suffolk (leste da Inglaterra), resolveu assim o mistério em torno do livro Harry Potter e a ordem de Fênix, cujo lançamento está previsto para 21 de junho. Parfitt foi detido no último dia 7 como acusado de roubar os três primeiros capítulos do novo livro da escritora Joanne K. Rowling e tentar vendê-los ao jornal britânico The Sun por 35 mil euros (40,3 mil dólares). Depois de o funcionário ter confessado o roubo, o juiz adiou a sentença até 4 de junho e afirmou que "está considerando todas as opções". Parfitt explicou à polícia que tinha encontrado as cópias por acaso no estacionamento da empresa, apesar das fortes medidas de segurança. A partir daí, telefonou para o The Sun, tentando lucrar com a venda dessas páginas, mas o jornal informou a polícia imediatamente. A publicação marcou um encontro no estacionamento de um supermercado com um homem que dizia se chamar James - o próprio Parfitt - e ter em seu poder os três capítulos. Assim, ele foi detido junto a outras três pessoas. Richard Mann, advogado de Parfitt, afirmou que seu cliente lamenta muito o ocorrido e que desejava que "tudo isto não tivesse acontecido". "Seu nome está agora associado à falta de dignidade. Pensa que perderá todos os seus amigos. E, na verdade, o que perderá é seu trabalho", disse Mann. Os outros detidos são dois jovens de 16 anos que admitiram ter tido em suas mãos o documento roubado e um carpinteiro de 18 anos que negou seu envolvimento no caso.
EFE
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