Dublagem e erros são problema para pottermaníacos
Sábado, 24 de novembro de 2001
Silvio Henrique Franco, de 14 anos, assistiu à estréia de Harry Potter e a Pedra Filosofal no Shopping Paulista e disse que preferia ter visto a versão legendada. Ele pretende voltar mais uma vez ao cinema. Sílvio foi um dos fãs que achou que o filme deixou passar alguns "erros". "Foi legal, mas não foi o que esperávamos. Consegui achar 25 erros", disse Sílvio, que afirmou ter lido quatro vezes cada volume da série.
Segundo Sílvio, esses deslizes ficaram por conta do primo de Harry Potter, que deveria ser loiro, e da cicatriz do feiticeiro, que apareceu no meio e não do lado direito da testa, como no livro.
Para a carioca Carolina Coltrim, de 12 anos, faltaram diversas cenas no filme. "Tiveram muitas partes cortadas", disse ela. Sua mãe, Priscila Tumiati, é leitora voraz da série e também achou que o livro acabou sendo resumido demais, deixando de lado muito da essência do primeiro volume.
Pedro Ian, de 7 anos, um dos mais ansiosos na hora de entrar na sala de exibição no Rio Sul, saiu do cinema menos empolgado do que imaginava, apesar de ter gostado do filme. "Teve muita coisa faltando", contou Pedro, acrescentando que a parte em que os afazeres são impostos a Harry Potter na escola Hogwarts ficou incompleta. Segundo ele, "faltou uma tarefa."
Estefânia, embora emocionada por ter assistido ao filme, achou que "partes essenciais" do livro ficaram de fora. Ela apontou diferenças na descrição da escola Hogwarts e queria que o cachorro de três cabeças fosse bem maior. "Mas o Harry Potter era bem bonitão. Adorei ele", disse Estefânia sobre o ator Daniel Radcliff.
Por Erica Zanetti /Reuters
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