"Cyrano de Bergerac", obra-prima do teatro francês, é plágio de um original norte-americano

"Cyrano de Bergerac", obra-prima do teatro francês, de Edmond Rostand, é plágio. Foi escrita a partir de um original medíocre do norte-americano Samuel Eberly Gross, recusado pelo Teatro Porte Saint-Martin, de Paris. Gross protestou. Os críticos lhe deram razão, mas disseram que, ao contrário do original, o plágio era obra de arte.

Psicanálise só mereceu verbete próprio na Enciclopédia Britânica em 1926

A psicanálise foi tão controvertida quando surgiu no século 19 que a Enciclopédia Britânica, uma das mais conceituadas em todo o mundo, só incluiu este termo em 1922, assim mesmo dentro dos verbetes "behavorismo" e "psicoterapia". A psicanálise só mereceu um verbete próprio em 1926 e o seu autor foi nada menos que Freud.

Grande tenor italiano foi recusado por um professor de música

Enrico Caruso, o grande tenor italiano, era o artista mais bem pago do mundo, quando morreu em dezembro de 1920. Entretanto, da primeira vez que tentou aprender a cantar, foi recusado por um professor de música. Após o teste, recebeu como sentença: "Jamais serás um cantor. Tua voz soa como o vento nas persianas."

Compositor João da Bahiana parou de ter seu pandeiro confiscado quando ganhou instrumento autografado por senador

A Polícia carioca sempre "confiscava" o pandeiro do compositor João da Bahiana, autor de "Pelo Telefone". Só o deixou em paz quando o então poderoso senador Pinheiro Machado lhe ofertou um instrumento novo, com a inscrição: "Com minha admiração ao João da Bahiana, Pinheiro Machado". Os policiais que o abordavam desconversavam quando ele lhes mostrava a dedicatória.

Maxixe tocado ao violão por Nair de Teffé causou escândalo no país

Nair de Teffé, segunda mulher do presidente Hermes da Fonseca, escandalizou o país tocando um maxixe ao violão em solenidade no Palácio do Governo. O maxixe era considerado dança imoral e o violão, instrumento próprio da mais baixa ralé. O escândalo foi imenso. Teve até protesto veemente de Ruy Barbosa no Congresso.